Esta newsletter traz um resumo gratuito de conteúdo do UOL Economia+. Assinantes têm acesso à versão integral, com mais orientações. Milhões de brasileiros começam a receber até o próximo dia 30 de novembro o 13º salário. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), esse pagamento deve beneficiar 80 milhões de trabalhadores e injetar R$ 215 bilhões na economia. Consultores e planejadores financeiros dizem que o 13º é uma oportunidade para começar uma carteira de investimento. Veja abaixo três passos para fazer isso, segundo especialistas certificados. No UOL Economia+, veja outros 4 passos para começar sua vida de investidor usando o 13º Primeiro passo: a reserva de emergênciaQuem não tem nada guardado deve primeiro criar uma reserva de emergência. Deve ser um dinheiro de fácil resgate e sem risco de perdas. O maior objetivo aqui é ter uma ajuda em momentos de crise, e não ter o maior rendimento. Isso evita que você tenha que resgatar algum investimento mais importante num momento de baixo desempenho, porque aí haveria perdas (por exemplo: precisar de dinheiro e ter de vender ações que estão em baixa). Por isso, em reserva de emergência, nada de produtos de renda variável, como Bolsa, dólar ou fundo imobiliário. Dinheiro da reserva tem que estar aplicado em produtos de renda fixa, como poupança, Tesouro Selic, fundos DI com taxa zero de administração ou CDBs de liquidez diária, dizem consultores financeiros. A primeira coisa que a pessoa precisa ter ao começar uma reserva de emergência são aplicações em produtos seguros e de fácil resgate. Lucas Taxweiler, analista de investimentos da Magnetis Segundo passo: manter a disciplinaPoupar o 13º salário é apenas o primeiro passo. É preciso separar algo todos os meses, por menor que seja o valor, para alimentar a reserva de emergência. Uma boa reserva precisa ter o suficiente para cobrir pelo menos seis meses de despesas. Se uma família gasta R$ 2.000 por mês, a reserva precisa ter R$ 12 mil. O 13º vem como uma renda extra em relação ao que a pessoa já tem no dia a dia. Por isso, ao menos uma parte deve ser usada para começar a construir uma reserva que possa cobrir eventual necessidade que fuja ao gasto mensal, evitando, que a pessoa caia num empréstimo com juros altos, o que acaba gerando mais despesas. Cintia Senna, diretora da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros) Terceiro passo: diversificar investimentoPara quem já tem a reserva financeira, o passo seguinte é começar a diversificar. Os ativos da reserva de emergência rendem muito pouco —menos que a inflação. Então aqui começa a busca por produtos que entreguem um rendimento maior, mesmo que com um risco mais alto. Essa etapa vai exigir mais do aplicador, que terá que ser mais cuidadoso e seletivo. Nada de simplesmente seguir a moda do momento ou a dica de um influenciador digital famoso, mas não certificado. "É importante conhecer o tipo de investidor que você é, para depois pesquisar os produtos que se encaixam nesse perfil", afirma Rogério Nakata, planejador financeiro da Planejar (faça um teste de perfil grátis agora). No UOL Economia+, veja outros 4 passos para começar sua vida de investidor usando o 13º Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ela pode ser respondida no programa semanal Papo com Especialista, para assinantes do UOL Economia+. Assista ao vivo todas as quartas-feiras, às 12h30, ou reveja os programas transmitidos.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário