Menos de 24 horas depois do segundo turno das eleições municipais que reelegeram o prefeito Bruno Covas (PSDB), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) anunciou todo o estado regrediu para a fase amarela do Plano São Paulo. Isso significa uma fase de maior controle e restrições que a verde, em que a capital estava desde o último dias 9. Veja o que muda com a fase amarela. A atualização do Plano São Paulo estava prometida para 16 de novembro — um dia após o primeiro turno —, mas Doria alegou problemas no sistema de dados do Ministério da Saúde e adiou o anúncio para depois do segundo turno. Desde então, hospitais particulares e especialistas vinham alertando para o aumento no número de casos e internações. O aumento no número de internações dos hospitais particulares da capital foi noticiado desde a primeira quinzena de novembro. No dia 17, o HCor (Hospital do Coração) informou que estava com 88% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ocupados. O estado a princípio negou, mas depois admitiu um aumento de 18% nas internações. Na semana passada, representantes do Centro de Contingência recomendaram ao governador a adoção imediata de mais restrições, mas Doria escolheu esperar. Durante sua campanha, Covas negou uma segunda onda de covid-19 e garantiu que que não estavam esperando a campanha acabar para "falar a verdade" [sobre o estágio da pandemia]. Hoje, representantes do governo estadual disseram que cabe à população ter "mais responsabilidade" neste momento de piora da pandemia. Confira a evolução de casos na capital paulista.
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