VEJA SP: Brasil no Oscar, estrelas na Netflix e comédias no Amazon Prime
Confira nossas dicas de filmes e séries
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VEJA A SELEÇÃO DE MIGUEL BARBIERI JR.
PARA ESTA SEMANA
Eis uma newsletter em clima de despedida. Despedida de 2020, um ano que paralisou nossas vidas e que perdemos muitas vidas. Um ano para riscar do calendário. E vamos torcer para que a vacina chegue o mais rápido possível para voltarmos ao bom e velho normal. Saio em férias, e, nas próximas semanas, meus colegas da VEJA SÃO PAULO dão continuidade ao meu trabalho de indicar filmes e séries. Mas deixo aqui minhas sugestões para esta semana. Nos cinemas, há a estreia do filme que o Brasil indicou ao Oscar e não fui econômico: dei cinco estrelas para o belíssimo documentário da atriz Bárbara Paz sobre o cineasta Hector Babenco. Na Netflix, a hora das estrelas: Glenn Close, Amy Adams e Sophia Loren em dramas imperdíveis. Finalizo com um documentário que, na minha opinião, precisa ser lembrado no Oscar 2021. Tudo vale a pena. Desejo saúde e paz para todos e, em janeiro, volto com minhas novidades. Boas festas!
Babenco - Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou
(2019)
75 min
Documentário Direção: Bárbara Paz Elenco: Hector Babenco Onde: nos cinemas
A atriz Bárbara Paz foi casada com Hector Babenco (1946-2016) e fez um belíssimo tributo ao diretor dePixote no documentário que, além de premiado no Festival de Veneza em 2019, foi escolhido para representar o Brasil no Oscar 2021. Entre cenas dos magníficos trabalhos de Babenco, como Carandiru e O Beijo da Mulher Aranha, a realizadora recolhe momentos íntimos, como as internações em hospitais para o tratamento do câncer. Babenco - Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou é uma das das estreias nos cinemas, que conta ainda com outro filme brasileiro premiado e igualmente fascinante.
Drama Direção: Ron Howard Elenco: Amy Adams e Glenn Close Onde: Netflix
Embora a crítica americana, em geral, tenha torcido o nariz, eu gostei da versão do livro homônimo e autobiográfico de J.D. Vance, que narra a difícil convivência com sua família caipira, a começar pela mãe (Amy Adams), viciada em heroína. A avó de J.D, interpretada pela grande Glenn Close, dá um direcionamento decisivo em sua trajetória. A trama é ambientada em dois anos distintos (1997 e 2011) e mostra desde a infância do protagonista até sua passagem pela prestigiada Univerdade Yale. Ainda é cedo para afirmar, mas acredito que a Netflix fará campanha para que Amy Adams e Glenn Close concorram ao Oscar. Quem também pode estar no páreo é Sophia Loren, a veterana atriz italiana que volta a brilhar nas telas emRosa e Momo, que eu também vi.
Documentário Direção: David France Elenco: Maxim Lapunov Onde: NOW
A Academia de Hollywood precisa lembrar de indicar o documentário ao Oscar 2021. Além da preciosa realização, o filme enfoca o tratamento que o governo da Chechênia está dando à comunidade LGBT, levando gays à prisão e os submetendo a torturas, desde 2017. Há ainda relatos de assassinatos. Tendo visibilidade no Oscar, o filme pode mobilizar o mundo numa ajuda humanitária. Descolei outro drama, desta vez ficcional, que tambémvale o aluguel nas plataformas digitais.
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