Duas pesquisas divulgadas esta semana mostram que o mercado de streaming continua em ritmo de aceleração tanto nos Estados Unidos quanto na América Latina. O estudo da Sherlock Communications, intitulado "Mercado, Consumo e Diversidade em Serviços de Streaming de Vídeo na América Latina", foi realizado em seis países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. Mais de 92% dos entrevistados disseram que assinaram uma plataforma de streaming desde 2019, com 70% tendo adicionado pelo menos uma em 2020. Entre as motivações para assinar serviços deste tipo estão a oferta de filmes novos, num momento em que os cinemas estão fechados, e o lançamento de conteúdo exclusivos. No México, 39% assinaram serviços para acessar conteúdo que estava disponível apenas na plataforma escolhida. No Brasil, esse número é de 37%. "Todos sabiam que os serviços de streaming são populares na América Latina, mas acho que ninguém percebeu o quão populares nem a rapidez com que estão crescendo", disse Patrick O'Neill, da Sherlock Communications Nos EUA, a Parks Associates descobriu que, no final do terceiro trimestre de 2020, 61% das residências com banda larga assinam dois ou mais serviços de streaming, em comparação a um índice de 48% um ano antes. O estudo também revelou que 45% assinam três ou mais serviços e 31% assinam quatro ou mais. As duas pesquisas indicam que a pandemia de coronavírus teve um impacto positivo sobre estes serviços. Com as pessoas passando mais tempo em casa, cresceu o consumo de produtos audiovisuais pela internet. Como se sabe, em 2021 a oferta de serviços de streaming vai crescer, com a chegada de novas plataformas, como Hulu, HBO Max e ViacomCBS.
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