Se tivessem seguido o Brasil, os Estados Unidos teriam “perdido 1 milhão, 1 milhão e meio, talvez até 2 milhões ou mais de vidas”, afirmou o presidente americano, Donald Trump, em nova menção negativa ao país, citado agora como exemplo de nação com dificuldade para lidar com o coronavírus. Aliado de Jair Bolsonaro, Trump ainda alfinetou a fixação do presidente brasileiro com as medidas adotadas pela Suécia.
Os EUA somam 1,8 milhão de infecções e mais de 108 mil mortes ligadas à pandemia, e vem reduzindo o número de registros diários de Covid-19, indicando que já superou o pico de contágios. O Brasil segue na contramão, com aumento das notificações — na quinta-feira, o país chegou a 34 mil mortes e 614 mil contaminações. No momento, uma em cada quatro pessoas que morrem de Covid-19 no mundo é brasileira.
Aconteceu hoje: Bolsonaro inaugurou o primeiro hospital de campanha construído pelo governo federal, em Águas Lindas (GO). O presidente tropeçou e caiu no chão quando chegava ao local.
O metrô do Rio de Janeiro e o transporte intermunicipal no estado receberam autorização para voltar a funcionar a partir deste sábado. A medida é tema de decreto do governador do Rio, Wilson Witzel, publicado nesta sexta-feira. A triagem de passageiros e o controle de acesso às estações foram suspensos, e foram criadas regras sobre capacidade dos veículos, uso de máscaras e outras ações.
Nesta sexta, o estado registrou mais 146 mortes por Covid-19 — já são 6.473 óbitos. Ao todo, soma 63.066 pessoas que testaram positivo para o coronavírus.
O que foi dito: a Organização Mundial da Saúde reforçou o alerta contra a flexibilização do distanciamento social. Questionada sobre a recente reabertura de atividades no Brasil, porta-voz disse que a entidade recomenda aguardar a queda dos índices de transmissão do vírus.
Viu isso?
Separados: a defesa de Bolsonaro quer que o TSE não inclua informações do inquérito das fake news na ação sobre campanha eleitoral.
Novas críticas às ruas: Bolsonaro defendeu atuação de força de segurança federal contra manifestantes contrários ao seu governo.
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