O surto do coronavírus deve provocar queda de mais de 3,5% nas exportações brasileiras este ano, segundo projeção da Associação Brasileira de Comércio Exterior. O motivo é o temor pela desaceleração da economia chinesa em função do avanço do vírus — ontem, o país confirmou 213 mortes e 9.692 infectados. O acordo econômico entre Estados Unidos e China e a crise na Argentina também afetarão a venda para o mercado estrangeiro. Diante de sinais negativos, fabricantes de roupas e calçados começam a apostar no mercado interno para crescer.
Entenda: a dependência das commodities torna o Brasil vulnerável a oscilações da economia global. Até agora, o impacto mais visível é a escalada do dólar. A piora no cenário externo pode ser um entrave no momento em que se espera uma retomada do ritmo de crescimento da economia brasileira.
Em paralelo: sofrendo com a chuva nos últimos dias, Belo Horizonte tem enfrentado queda no investimento em obras contra inundações. Nos últimos sete anos, o prefeito Alexandre Kalil e seu antecessor, Márcio Lacerda, aplicaram apenas 20% do previsto em ações de prevenção a temporais.
Após uma novela política de quatro anos, o Reino Unido deixa a União Europeia a partir das 23h de hoje. A confirmação do Brexit tira 66 milhões de pessoas da União Europeia e deixa um buraco anual de R$ 56 bilhões no orçamento do bloco.
O que acontece agora: nada muda neste primeiro momento. Os dois lados terão um período de transição para renegociar as bases da relação até o final do ano. Se não chegarem a um acordo comercial, impostos podem incidir sobre os produtos britânicos, mas mercadorias europeias também podem sofrer taxação.
Ninguém detecta mais rápido o surgimento e o comportamento de uma epidemia do que um computador. No caso do coronavírus, foi uma inteligência artificial
Diretor da sucursal de Brasília, Paulo Celso Pereira, e repórter Naira Trindade analisam futuro do chefe da Casa Civil, após esvaziamento de suas funções
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