Nessa semana fomos impactados pela morte de Clayton Christensen, que tanto serve de inspiração para nós da ACE. Vieram dele os conceitos de disrupção e de Job to be Done, que mudou a minha forma de pensar em inovação e marketing - falamos muito a respeito neste episódio do podcast também. Tenho a certeza que seu legado continuará por muitos anos.
Já no podcast desta semana, temos Frederico Pompeu, sócio do BTG Pactual e Head do boostLAB, e meu sócio Arthur Garutti para debater: as fintechs vão dominar o mundo? Para entender o futuro delas e como o Brasil se encaixa nisso, aperta o play na sua plataforma predileta! E o que mais temos essa semana? #As fintechs vão dominar o setor bancário?
No ecossistema das startups, o termo fintech tem ganhado os holofotes, principalmente no Brasil. Mas, por que isso acontece? E, mais ainda, o que configura uma fintech?
Cada vez mais ouvimos falar de fintechs, de uma maneira quase viral. Mas o que são? São startups que oferecem crédito, marketplaces de crédito, meios de pagamento, e-wallets, cálculo de análise de risco, bancos digitais - toda uma sorte de atuações que fecham essa cadeia financeira. Por fim, é toda startup que se baseia em um modelo financeiro para se remunerar.
De rápida penetração, as fintechs ganharam um espaço considerável nos últimos 5 anos. Enquanto bancos tradicionais querem atender a todas as demandas de seus clientes, fintechs se especializaram em serviços específicos, numa espécie de movimento de unbundling. Resolvendo uma dor específica do cliente e se especializando naquele produto. O resultado, é uma melhora na experiência do cliente.
Com exceção Estados Unidos e China, que são outliers em qualquer segmento, o Brasil está bem colocado no cenário mundial, com um grau softiscado de empreendedorismo. Essas boas histórias ajudam a fomentar nosso ecossistema.
E, falando nisso, já inscreveu sua startup no Batch 5 do boostLAB? As inscrições vão só ate dia 07/02.
Quer aprofundar o debate e saber onde isso vai nos levar? Leia mais aqui e ouça o episódio do podcast! #O poder do streaming Um estudo da Ampere Analysis aponta uma forte tendência para 2020 (mas que no fundo, todos nós já esperávamos): o streaming irá superar, em quantidade de usuários, os serviços de TV a cabo no mundo.
Nossos hábitos mudaram bastante nos últimos anos, e, cada vez mais, estamos apegados aos nossos dispositivos móveis e à flexibilidade que eles nos oferecem. As plataformas nos possibilitam esse controle e adaptabilidade a diferentes lifestyles e rotinas. Além disso, a mudança pode ser sentida no bolso também, uma vez que serviços de streaming são mais baratos - a menos que você comece assiná-los todos.
Analisando este cenário favorável, mais uma empresa de streaming entrará no mercado para competir com gigantes como Netflix, Amazon Prime, Disney +, Apple Tv+, entre outros. A Peacock, criado pela NBC Universal disponibilizará nos EUA este ano sua própria plataforma, com mais de 600 filmes e 400 séries. Além dos conteúdos oferecidos, que são muito semelhantes aos demais já existentes no mercado, a empresa irá testar 3 categorias de assinatura: grátis, premium com anúncios e premium livre de assinaturas.
A empresa espera atingir de 30 a 35 milhões de contas ativas até 2024. Por enquanto, não há expectativa de lançamento do Peacock no Brasil. Inteligência Artificial tem sido um tema muito discutido ultimamente, principalmente os recursos de assistentes de voz (como a Alexa, da Amazon e a Siri, da Apple) e de reconhecimento facial. Sabemos o quanto essas tecnologias nos atendem e facilitam nossas vidas diariamente, mas até onde está tudo bem "escutarem" nossa privacidade? O quanto isso nos expõem? Levando em consideração essas preocupações, autoridades de privacidade da União Européia estão estudando formas de regularizar estes serviços, para que assim, detalhes das vidas de seus usuários não sejam compartilhados indevidamente com olhos (ou ouvidos?) curiosos. Na semana passada o CEO do Google, Sundar Pichai, pediu uma abordagem menos rígida no que tange a regulamentação da inteligência artificial, dizendo ao público europeu que a tecnologia também tem, claro, seus benefícios - abafando um pouco as "consequências negativas". #Girl Power
O Goldman Sachs anunciou que a partir de julho deste ano, não irá coordenar ofertas públicas iniciais (IPOs) de empresas que não tenham mulheres ou representantes de minorias em uma posição de direção. A princípio, a iniciativa irá valer somente para empresas dos Estados Unidos e Europa. A implementação desta nova política em regiões como a Ásia, Oriente Médio e America Latina ficarão para um segundo momento.
No mundo das startups, a diversidade também fez a diferença. Na última década o número de participações de startups com ao menos uma mulher entre os fundadores subiu de 10% para 20%. Em 2019, 21 startups viraram unicórnios, sendo elas fundadas ou co-fundadas por mulheres, de acordo com o Crunchbase.
Estes números e indicadores nos mostram uma mudança no mindset da sociedade. Ainda engatinhamos em muitos aspectos, mas é um caminho para dar mais visibilidade ao empreendedorismo feminino - que irá inspirar as próximas gerações.
Parece que o apetite por startups tem tomado conta do mercado. Recentemente, a Sapore, empresa de restaurantes corporativos, adquiriu três empresas do setor de alimentação, são elas: a Lucco Fit, de comidas saudáveis; a Shipp, de entregas; e a Zaitt, que tem uma rede de mercados inteligentes e desenvolve sistemas de automação para o varejo. O valor da operação não foi revelado, mas está dentro do orçamento da holding da empresa, a Abanzai, de R$ 20 milhões.
Com as aquisições, a Sapore pretende alavancar processos internos de inovação e, até mesmo, práticas referentes à Transformação Digital.
De acordo com Mendez, fundador e presidente da Sapore, o modelo de investimento em startups via holding é uma forma de fazer com que as companhias mantenham sua independência. A ideia é que as startups não percam sua agilidade e capacidade de inovação ao se integrar a uma estrutura maior. |
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