quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Resumo VEJA: Política

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A META EM QUESTÃO
 
Após Lula dizer que 'dificilmente' o governo vai zerar a meta fiscal em 2024, integrantes da gestão defendem mudar o objetivo para um déficit de 0,25% ou 0,5% do PIB. Essa alteração poderia se dar por duas formas: encaminhar uma mensagem ao Congresso antes da votação do relatório preliminar do Orçamento do ano que vem ou costurar um acordo no Legislativo. A iniciativa não teria, contudo, a chancela do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que defende a manutenção da meta por acreditar que a obsessão para zerar passaria o recado de que o governo tem responsabilidade fiscal.
 
DESEMPREGO EM QUEDA
 
A taxa de desemprego ficou em 7,7% no trimestre encerrado em setembro, o que significa uma queda de 0,4 ponto percentual em comparação com o período anterior. Esse é o menor nível do índice de desocupação desde o trimestre finalizado em fevereiro de 2015. Segundo os dados divulgados pelo IBGE, o terceiro trimestre deste ano fechou com 99,8 milhões de pessoas ocupadas, o maior nível desde 2012, quando começou a série histórica do Pnad Contínua. A maior parte da expansão veio da categoria de empregados com carteira assinada no setor privado, o chamado trabalho formal. Já a renda média real cresceu 1,7% e foi estimada em 2.982 reais.
 
BRAGA NETTO INELEGÍVEL
 
O TSE condenou o ex-ministro e candidato a vice de Bolsonaro, Walter Braga Netto, à inelegibilidade até 2030 por uso eleitoral das comemorações do Bicentenário da Independência, no ano passado. O ex-presidente, que já estava inelegível, também voltou a ser condenado. A chapa formada pelos dois era acusada de abuso de poder político, uso indevido dos meios de comunicação e conduta vedada nos eventos. O placar ficou em 5 a 2 para aceitar a denúncia, além do pagamento de multa. Relator do caso, o ministro Benedito Gonçalves disse ter ficado clara a associação entre as comemorações do 7 de Setembro e os atos de campanha da chapa.
 
AMARELAS ON AIR: VALDEMAR COSTA NETO
 
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que as investigações envolvendo Jair Bolsonaro são fruto de 'perseguição política do Judiciário' e que 'não há nada que implique' o ex-presidente. As declarações foram dadas ao Amarelas On Air, programa de entrevistas de VEJA. No caso das joias, o político disse que o 'erro' do aliado foi ter vendido fora do país. "Ele não fez aquilo com a intenção de fazer alguma coisa errada. Ele fez aquilo porque achou que podia fazer. Fez errado. Devia ter vendido aqui", opinou. Valdemar falou ainda sobre as eleições de 2024 e de 2026 e disse acreditar que Bolsonaro será o candidato, mesmo estando inelegível no momento. Assista aqui à entrevista completa.
 
LULA MIRA BOLSONARO
 
O presidente afirmou, durante live semanal, que o seu antecessor "estava preparando um golpe" para o dia de sua diplomação como vencedor das últimas eleições. Segundo Lula, "eles [os adversários] foram pegos de surpresa" porque a data da cerimônia foi alterada de 18 para 12 de dezembro. "Mesmo assim, no dia 12, quando eu fui diplomado, fizeram aquele 'carnaval', enfrentaram a Polícia Federal, tocaram fogo em ônibus aqui no centro de Brasília", afirmou. O petista deu as declarações ao ser questionado sobre o aniversário de um ano da sua vitória nas urnas, completado nesta semana.
 
SAÍDA DE ESTRANGEIROS
 
A fronteira entre o Egito e Rafah, cidade ao sul da Faixa de Gaza, foi aberta pela primeira vez desde o início do conflito entre Israel e Hamas para a saída de estrangeiros e palestinos feridos, após um acordo mediado pelo Catar com Israel, Egito e Hamas. A primeira lista conta com cerca de 500 nomes, mas o grupo de brasileiros que está na região ainda não foi incluído. Para o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, isso pode acontecer 'em breve'. Na terça, Israel atacou um campo de refugiados em Gaza e dezenas morreram. No mesmo dia, um diretor da ONU deixou o cargo e disse que um "genocídio" ocorre na região. No Brasil, Lula voltou a criticar a dificuldade de alcançar um cessar-fogo. 
 
 
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