Depois de dois meses, o presidente Lula (PT) finalmente indicou nesta segunda-feira (27) o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal), e o subprocurador-geral Paulo Gonet para a chefia da PGR (Procuradoria-Geral da República). Lula fez o anúncio na última hora antes de viajar para a cúpula ambiental COP28, no Oriente Médio. Carolina Brígido afirma que, ao escolher o aliado Dino, Lula empodera o Supremo no recente braço de ferro institucional com o Senado. Kennedy Alencar, por sua vez, apurou que Lula considera que Dino pode ter no Supremo uma atuação semelhante à do ministro Gilmar Mendes, em termos de conhecimento jurídico e atuação política. O colunista Reinaldo Azevedo elogia a escolha de Dino, mas prevê que, por conta de seu perfil combativo, o governo pode enfrentar dificuldades para sua aprovação pelo Senado. Já Josias de Souza ressalta que, ao optar por Dino e Gonet, Lula contrariou o PT -que agora deve pleitear a cadeira aberta no Ministério da Justiça- e esfriou o clima político em Brasília. Finalmente, Leonardo Sakamoto lembra a ironia que existe no fato de que Sergio Moro, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, que tanto queria a vaga, ficou "chupando o dedo". Carolina Brígido: Ao escolher Dino para vaga de Rosa, Lula empodera STF na briga com o Senado Kennedy Alencar: Lula vê em Dino poder de cumprir papel similar ao de Gilmar no STF Reinaldo Azevedo: Dino deve ter embate duro no Senado após indicação ao STF Reinaldo Azevedo: Com Dino no STF, Tebet seria bom nome para o Ministério da Justiça Josias de Souza: Ao optar por Dino e Gonet, Lula impõe duas derrotas ao petismo Josias de Souza: Com Dino e Gonet, Lula resfria o clima de fim de mundo na capital Leonardo Sakamoto: Dino, Moraes e Mendonça no STF, enquanto Moro chupou o dedo na Justiça Milly Lacombe: Lula, você não tinha o direito de indicar mais um homem ao STF |
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