A vitória do ultradireitista Javier Milei na eleição presidencial argentina gera alerta nos setores produtivos do Brasil e da própria Argentina. Declaração da provável futura chanceler argentina de que o país, sob Milei, não vai mais "interagir" com os "comunistas" Brasil e China, seus dois maiores parceiros comerciais, causou espanto. Para Josias de Souza, o presidente eleito argentino não tem o poder de "inviabilizar" -embora possa atrapalhar- a relação comercial e seu país com o Brasil. "A tendência é que o mercado se adapte à maluquice", prevê. Já a colunista Paula Gama analisa os impactos da política de Milei no mercado automobilístico -que poderiam, no limite, tirar de circulação no Brasil carros como Ford Ranger, Toyota Hilux, Fiat Cronos e Peugeot 208. E Reinaldo Azevedo desmonta a bravata de que, ao convidar o ex-presidente Jair Bolsonaro para sua posse, Milei "isola" o presidente Lula. Azevedo recorda que o Brasil é responsável por 72% do PIB do Mercosul e pergunta: "Que isola?" Josias de Souza: Milei pode atrapalhar, mas não irá inviabilizar relação com Brasil Paula Gama: Como eleição argentina pode até eliminar venda de alguns carros no Brasil Reinaldo Azevedo: Manchetes dizendo que Milei e Bolsonaro isolam Lula são ridículas Tales Faria: Ao ameaçar torcer pela Argentina, Bolsonaro incentiva o mau patriotismo |
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