Muita gente aguarda o final do ano para usar o 13º no pagamento de dívidas ou nas promoções do varejo. Mas o dinheiro também pode ser utilizado para investir e aumentar o saldo dali a algum tempo. Neste caso, quais as melhores opções? Quanto consigo ganhar em um ano? Veja essas e outras questões abaixo. Quais as melhores aplicações para o 13º?Renda fixa prefixada é uma das principais alternativas. Com a taxa básica de juros, a Selic, em 12,25% ao ano, os títulos prefixados, em que o investidor sabe o quanto vai receber no futuro já no momento da contratação, figuram como uma das principais opções. Segundo o sócio e gerente educacional da Órama, Gilvan Bueno, os prefixados são o "presente de Natal" do investidor. Ele pode carregar um prêmio alto por mais tempo, uma vez que as taxas oferecidas hoje não devem permanecer em 2024. Também vale considerar colocar parte do dinheiro na renda fixa pós-fixada. Títulos que considerem o IPCA, indicador oficial da inflação do país, até podem render menos do que os prefixados. Mas são garantia que seu dinheiro não vai perder poder de compra para a inflação no futuro. Já aqueles atrelados à Selic são vistos com cautela. Com a queda da Selic, o retorno pode ser menor nos próximos meses. Títulos privados também são boas escolhas. Erica Santos, coordenadora comercial da Nova Futura Private, diz que alguns ativos são isentos do pagamento de Imposto de Renda, como debêntures incentivadas, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). As debêntures são títulos emitidos por empresas no mercado de capitais, enquanto as debêntures incentivadas são usadas apenas em projetos de infraestrutura. Já os CRIs e os CRAs são títulos utilizados por companhias dos setores imobiliário e do agronegócio para captar dinheiro e financiar novos empreendimentos. Renda variável também é opção, mas é mais instável. Assim, é difícil saber quanto o dinheiro irá render em um ano. O que considerar na hora de investir?Taxa básica de juros pode cair. Do empréstimo à renda fixa, os juros balizam qualquer operação financeira. Se os juros estão maiores, o consumidor paga mais em um empréstimo ou financiamento. Mas o investidor ganha mais ao "emprestar" seu dinheiro ao governo ou a uma empresa privada. Hoje, a Selic está em 12,25% ao ano. Mas, segundo economistas ouvidos pelo Banco Central, a Selic deve ficar em 9,25% ao ano até o final de 2024. Nesse cenário, a remuneração tanto dos prefixados quanto do Tesouro Selic deve ser menor no próximo ano. Reserva de emergência é primeiro passo. O melhor cenário para investir é quando a pessoa já conta com um dinheiro que pode ser utilizado em situações emergenciais. Com a reserva, o investidor evita recorrer a um empréstimo ou mesmo cheque especial com taxas de juros muito elevadas em caso de doença, desemprego ou outra emergência, diz Bruna Caroline Kloppel, especialista em Investimentos do Ailos. Os especialistas recomendam ter uma quantia que varia entre seis e 12 meses dos gastos mensais em investimentos que podem ser sacados no mesmo dia ou no dia seguinte. Olhar a liquidez, capacidade de sacar em um prazo curto, também é importante antes de decidir onde colocar o dinheiro. Quando a liquidez de um investimento é alta, significa que o dinheiro estará disponível rapidamente após o pedido de resgate. Na renda fixa, geralmente as aplicações têm alta liquidez, mas alguns títulos só permitem a retirada no momento do vencimento. Saiba qual é seu perfil de investidor. Pessoas mais conservadoras devem evitar investimentos arriscados, como a Bolsa de Valores. Assim como o mais recomendado para investidores mais arrojados é ter um grau de risco maior na carteira. Entender o seu perfil de risco é importante para evitar decisões precipitadas no futuro, como perder dinheiro por conta da retirada em um momento inadequado. Para escolher os melhores investimentos, primeiro precisa ter um alinhamento sobre o perfil do investidor e a que isso vai estar relacionado. Para aqueles investidores mais conservadores, não tem muito para onde correr: a renda fixa está com taxas atrativas. Lucas Serra, analista da Toro Investimentos Quer saber quanto seu 13° renderia nessas aplicações? Veja a matéria completa no UOL Investimentos e saiba quanto rendem R$ 5.000 em um ano. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário