O open investment é a mais nova etapa do compartilhamento de dados financeiros dos usuários entre bancos e outras instituições financeiras, com objetivo de melhorar a oferta de serviços financeiros. Segundo o Banco Central, o objetivo é entregar ofertas de investimentos mais adequadas para cada investidor - inclusive taxas mais baratas e investimentos mais rentáveis. Nova fase de compartilhamento de dadosO open banking, primeira fase do projeto do Banco Central, começou em fevereiro de 2021. Os clientes de instituições financeiras passaram a autorizar o compartilhamento de seus dados, como saldo, produtos de crédito e serviços contratados, entre as empresas do ecossistema. Com as informações, as instituições poderiam enviar ofertas mais assertivas aos usuários. Open finance ainda está em estágio inicial. São bancos, instituições de pagamentos, cooperativas de crédito, fintechs e demais organizações financeiras. "A tendência é de que a taxa de adesão de mais instituições e mais clientes seja exponencial nos próximos anos", diz Ricardo Pacheco, diretor de fundos da Sinqia. Leque de informações abriu. Com a mudança do open banking para o open finance, o modelo foi ampliado de produtos e serviços financeiros mais tradicionais para incluir serviços de investimentos, câmbio, seguros e previdência. 27 milhões de pessoas consentiram em abrir seus dados. Os 27 milhões de CPFs únicos chegaram a 40 milhões de consentimentos ativos de clientes em setembro, de acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Open investment é mais uma evolução. A diferença é que agora os consumidores podem autorizar que dados de investimentos sejam compartilhados com corretoras, bancos, distribuidoras de títulos e valores mobiliários. Quais dados podem ser compartilhados?Pessoas e empresas já podem solicitar o compartilhamento de seus dados cadastrais. São informações sobre transações em suas contas, como saldos, extratos e demais movimentações, cartão de crédito e produtos de crédito contratado, como empréstimo, financiamento e crédito consignado, por exemplo. Com nova etapa, aumenta gama de dados que podem ser compartilhados, como: - Certificado de Depósito Bancário (CDB).
- Recibo de Depósito Bancário (RDB).
- Letras de Crédito Imobiliário (LCI).
- Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).
- Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
- Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA).
- Debêntures.
- Títulos públicos federais disponibilizados pelo Tesouro Direto.
- Cotas de fundos de investimento (renda fixa, ações, cambial e multimercado).
- Ações.
- Cotas de fundos de índices listados em Bolsa de Valores.
Quais as vantagens para os investidores?Benefícios vão de ofertas com taxas menores a rentabilidades maiores. Segundo o Banco Central, o consumidor ainda tem a oportunidade de visualizar as informações de diversas instituições em um só lugar, ter acesso a produtos complementares ao portfólio e aconselhamento mais preciso sobre a gestão da carteira. Quer saber mais vantagens, além dos riscos? Veja a matéria completa no UOL Investimentos. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário