Por pressão de Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desistiu de taxar as compras de até US$ 50 de lojas estrangeiras. Agora, o governo terá de pensar em outra maneira de compensar o problema fiscal gerado pelo e-commerce chinês (já anunciou a instalação de um famigerado "grupo de trabalho") . Para Josias de Souza, a intenção da medida era boa, mas o governo não teve competência para explicar que a sonegação gera prejuízos à indústria nacional, impõe concorrência desleal aos varejistas que recolhem tributos e debilita o mercado de trabalho interno. "Por ordem de Lula, o chefe da Fazenda teve de engolir o seu primeiro jabuti", diz o colunista. José Paulo Kupfer também vê trapalhada política na condução da proposta. Por outro lado, a proposta do arcabouço fiscal chegou ao Congresso, o que José Roberto de Toledo vê como uma vitória do ex-prefeito de São Paulo. No programa Análise da Notícia, o jornalista diz o seguinte: "Ele precisava ter uma regra e isso era claro. Teve bombardeios contra a ideia de uma regra para substituir o teto de gastos e nisso ele conseguiu prevalecer e estabelecer alguns limites que eram importantes para sinalizar que a economia teria uma regra clara e as despesas não sairiam do controle". O programa, como de hábito, merece ser assistido. |
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