O jogo ainda não começou para valer na CPMI do Golpe, mas já é possível prever alguns cenários. Thaís Oyama acredita que, embora o governo provavelmente obtenha maioria substantiva na composição da comissão, os bolsonaristas largarão em vantagem. Afinal, "na partida entre o governo e a oposição, o primeiro está sujeito a riscos mais altos e a recompensas mais baixas que o adversário — ao menos do ponto de vista da briga política." Além disso, o bolsonarismo tem uma afinidade maior com a destruição de figuras públicas nas redes sociais que o petismo. Com essa avaliação, concorda Madeleine Lacsko, que ainda prevê um espetáculo pouco auspicioso nas câmeras das TVs do Congresso. "Agir como moleque de quinta série, dando chiliques e botando apelidinho nos outros, engaja muito mais do que qualquer discussão séria. É diante desses dilemas que estamos agora", lamenta a colunista. |
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