Em vitória do governo, a Câmara aprovou regime de urgência para o PL das Fake News, que dormia em gavetas havia anos. Colaborou para seu despertar a constatação de que os chamados para massacres em escolas correm soltos pelas redes sociais. Josias de Souza alerta, porém, que o texto atual carrega um perigo e uma abjeção: "É perigosa a cogitação de sujeitar a análise sobre o que deve ou não ser vetado nas redes a um conselhão infestado de congressistas. É abjeto o artigo que estende a imunidade parlamentar às plataformas digitais. A mera possibilidade de que deputados e senadores desfilem sua precariedade ética e moral paleolítica nas redes sem nenhum tipo de monitoramento é apavorante". Madeleine Lacsko lamenta que, no caso das fake fews, o Brasil recorra novamente à "arte da legislação freestyle". |
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