Bolsonaro teve votação mais alta que a prevista em pesquisas eleitorais (43,2%) e disputa com Lula (48,43%) o segundo turno da votação para presidente. José Roberto de Toledo vê dificuldade dos levantamentos de intenção de voto em captar eleitores que não são bolsonaristas, mas são antilulistas e antipetistas.
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Lula disse que vai mapear os lugares em que teve menos votos e que São Paulo será o principal palco da disputa. Segundo Bolsonaro, muitos votos foram resultado da "condição do povo brasileiro, que sentiu o aumento dos produtos da cesta básica" e agora há "o segundo tempo pela frente".
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Terceira colocada, Simone Tebet disse que vai esperar que MDB, Cidadania e PSDB se posicionem sobre o segundo turno. "Eu tenho um lado e vou me pronunciar no momento certo". Ciro Gomes, que ficou em quarto lugar, disse que nunca viu "uma situação tão complexa" e pediu tempo para dizer o que fará.
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O PL cresceu para 99 deputados federais e 13 senadores e dará mais força ao centrão no ano que vem, tornando a vida mais difícil para Lula, se for eleito, e mais fácil para Bolsonaro, se reeleito. E o perfil mais à direita do Congresso ameaça ministros do STF, analisa José Roberto de Toledo.
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Em São Paulo, Tarcísio de Freitas, candidato de Bolsonaro, foi o mais votado (43%) e disputa o governo do estado com Fernando Haddad (36%), que conta com Alckmin, diz Alberto Bombig, para ganhar apoio do MDB e do PSDB no segundo turno. O astronauta Marcos Pontes ganhou a eleição para o Senado.
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Minas Gerais reelegeu Romeu Zema. No Rio de Janeiro, Cláudio de Castro também conseguiu segundo mandato.
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Onde mais terminou no primeiro turno:
Acre - Gladson Cameli (PP).
Amapá - Clécio Luís (Solidariedade).
Ceará - Elmano de Freitas (PT).
Distrito Federal - Ibaneis Rocha (MDB).
Goiás - Ronaldo Caiado (União Brasil).
Maranhão - Carlos Brandão (PSB).
Mato Grosso - Mauro Mendes (União Brasil).
Pará - Helder Barbalho (MDB).
Paraná - Ratinho Júnior (PSD).
Piauí - Rafael Fonteles (PT).
Rio Grande do Norte - Fátima Bezerra (PT).
Roraima - Antonio Denarium (PP).
Tocantins - Wanderlei Barbosa (Republicanos).
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Vai rolar segundo turno também em:
Alagoas. Paulo Dantas (MDB) X Rodrigo Cunha (União Brasil).
Amazonas - Wilson Lima (União Brasil) X Eduardo Braga (MDB).
Bahia - Jerônimo Rodrigues (PT) X ACM Neto (União Brasil).
Espírito Santo - Renato Casagrande (PSB) X Carlos Manato (PL).
Mato Grosso do Sul - Capitão Contar (PRTB) X Eduardo Riedel (PSDB).
Paraíba - João Azevedo (PSB) X Pedro Cunha Lima (PSB).
Pernambuco - Marília Arraes (Solidariedade) X Raquel Lyra (PSDB).
Rio Grande do Sul - Onyx Lorenzoni (PL) X Eduardo Leite (PSDB).
Rondônia - Coronel Marcos Rocha (União Brasil) X Marcos Rogério (PL).
Santa Catarina - Jorginho Mello (PL) X Décio Lima (PT).
Sergipe - Rogério Carvalho (PT) X Fábio Mitidieri (PSD).
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Na Câmara e no Senado, o destaque, segundo José Roberto de Toledo, é o número de candidatos do PL eleitos, o que "vai gerar um conflito, como já gerou em 2018", não importa quem se eleja presidente.
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O NÚMERO
95,59%
Foi a proporção de votos válidos no primeiro turno. Os 4,41% de brancos ou nulos foram praticamente metade dos 8,79% de 2018. A taxa de abstenção foi de 20,89%, a mais alta desde 1998.
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Houve problemas pontuais durante a votação. Um homem quebrou uma urna a pauladas e foi detido em Goiânia; outro foi preso em Campo Grande depois de travar com cola as teclas de uma urna. Em Bocaina (SP) o prefeito foi parar na delegacia, por fazer boca de urna. Em São Paulo, um homem atirou em dois PMs num local de votação e fugiu. E em Zurique (Suíça), a polícia teve que separar bolsonaristas e lulistas, que estavam para sair no braço.
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