Mais um dia de incertezas nos mercados, que seguem próximos da estabilidade nesta terça-feira (25). Inflação no Brasil: Por aqui, a movimentação será intensa em todos os campos. Entre os indicadores econômicos, destaque para a prévia da inflação (IPCA-15), que subiu 0,16% em outubro. O resultado vem após dois meses seguidos de queda média nos preços — a chamada deflação. Além disso, os investidores acompanham o cenário político, em meio à proximidade do segundo turno das eleições, que acontece no domingo (30) e continua mexendo com a Bolsa de Valores brasileira (B3). Números da Petrobras: O mercado ainda repercute o relatório de produção e vendas da Petrobras, divulgado na noite de segunda (24). A empresa registrou queda de 6,6% na produção total no terceiro trimestre, para 2,6 milhões de barris equivalentes por dia. O resultado foi atribuído à redução da participação nos campos de Atapu e Sépia, na bacia de Santos (SP), e ao descomissionamento e desmobilização do FPSO Capixaba (ES). Já as vendas de derivados caíram 7,6% em relação ao mesmo período de 2021. Em refino, a produção também recuou — consequência da venda da participação na refinaria da Bahia, hoje controlada pela Acelen. Os investidores na Petrobras devem se preocupar tanto pela parte operacional quanto pelo cenário político ainda indefinido, que deve mexer muito com o ativo, dependendo do resultado das eleições. Balanço da Suzano: Outra empresa que foi destaque no último pregão foi a Suzano, que continuará no radar tanto pela forte oscilação do dólar, como pela sua última aquisição. A companhia anunciou a compra do negócio de "tissue" da Kimberly-Clark no Brasil, que engloba produtos como papel higiênico, toalhas de papel, guardanapos, lenços, entre outros, além da propriedade da marca Neve. Juros nos EUA: No exterior, o ânimo dos investidores melhora à medida que eles veem um Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos) menos agressivo. Paralelamente, o mercado acompanha a divulgação de resultados de empresas americanas no terceiro trimestre. Em sua maioria, os dados estão superando as expectativas. Teremos o balanço de Twitter, Microsoft e Alphabet (dona do Google). Covid na China: As Bolsas asiáticas fecharam sem tendência definida, com as medidas adotadas pela China para recuperar o ritmo da economia em meio a problemas com a covid-19, além das tensões geopolíticas. ********** Confira como foi o fechamento do dólar, do euro e da Bolsa na segunda (24) Dólar: +3,01%, R$ 5,303 Euro: +3,13%, R$ 5,236 B3 (Ibovespa): -3,27%, 116.012,70 pontos ********** NA NEWSLETTER UOL INVESTIMENTOS A newsletter UOL Investimentos dá dicas de investimentos para quem quer se aposentar e viver de renda. Veja todas as opções e entenda os principais riscos de cada operação. Para se cadastrar e receber a newsletter semanal, clique aqui. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
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