| Leia um trecho do artigo: "Sou um afegão muçulmano, de 30 anos, da etnia tadjique. Depois de me formar em engenharia, trabalhei por quatro anos no Ministério de Terras e Desenvolvimento Urbano, em Cabul. Em 2021, casei-me com minha atual esposa. Nosso objetivo era iniciar um novo capítulo em nossas vidas. Queríamos ter filhos e que eles crescessem e estudassem em um ambiente feliz e seguro. Mas o Talibã destruiu os nossos sonhos. Em agosto do ano passado, quatro meses depois da nossa união, o grupo terrorista entrou na capital e tomou o poder com suas armas.
Ao chegar à minha cidade, os talibãs destruíram tudo, fecharam as instituições e roubaram o que puderam. Todas as pessoas da minha família perderam seus empregos — e eu não fui exceção. As repartições públicas foram para as mãos de membros da etnia pashtun. Muitos deles são paquistaneses que trabalhavam nas forças de seu país. Agora vivendo no Afeganistão, eles desprezam e insultam todos os que são de outras nacionalidades, incluindo os tadjiques como eu, os hazaras e os uzbeques. Os talibãs não têm qualquer respeito por democracia, liberdade ou educação. Tanto é assim que, nos últimos vinte anos, mais de 90 mil soldados afegãos foram mortos, e milhões foram vítimas de ataques suicidas e explosões de bombas." | |
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