Em diversos estados as campanhas de Lula e de Bolsonaro tentam mobilizar o eleitorado e evitar um crescimento da abstenção onde vão bem de voto. As armas incluem transporte público gratuito no dia do segundo turno e até o adiamento de feriados. A Justiça de São Paulo deu à Prefeitura de São Paulo 48 horas para dizer se dará passe livre nos ônibus no dia do segundo turno.
****************** CORRIDA ELEITORAL O TSE se deu "licença para matar", mas só vale para fake news "zumbis": uma resolução aprovada ontem permite a retirada de conteúdos falsos e/ou descontextualizados que o plenário da Corte já tiver mandado suspender. A medida também reduz o tempo para a derrubada de fake news nas redes. .......................... Leonardo Sakamoto vê a decisão como tendo sido tomada porque o Brasil está a um passo de uma "hecatombe democrática". No UOL News, ele disse que "a alternativa da Justiça Eleitoral foi procurar soluções criativas e não convencionais para tentar fazer frente a um ataque institucional e generalizado à democracia brasileira". .......................... O TSE suspendeu e vai julgar em plenário a cessão para Lula de 164 direitos de resposta usando tempo na TV que seria de Bolsonaro. .......................... Lula viu como um alerta a redução da distância entre ele e Bolsonaro nas intenções de voto registradas pelo Datafolha. "Acho impossível ele tirar a diferença em uma semana, mesmo fazendo as loucuras que ele faz e contando as mentiras que ele conta", disse em entrevista. No UOL News, André Janones disse que só um modo de Lula perder: "Se a gente achar que está ganho e colocar o salto alto". .......................... Ao lado de Rodrigo Garcia, Romeu Zema e Tarcísio de Freitas, Bolsonaro se reuniu em São Paulo com prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais e presidentes de partidos políticos que apoiam a sua candidatura. Pediu ajuda para "virar votos". Também foi a um jantar na sede do governo paulista, o Palácio dos Bandeirantes, que tinha sido o quartel-general do combate à covid, o que provocou indignação em especialistas na doença. Bolsonaro continua devendo a apresentação de sua carteira de vacinação. .......................... Paulo Guedes chamou de fake news a notícia sobre seu plano para deixar de corrigir pela inflação passada o salário mínimo e os benefícios previdenciários. Tales Faria conta que a área política do governo e o comando da campanha de Bolsonaro pressionaram o presidente e conseguiram que ele cobrasse do ministro uma declaração negando a mudança na política de reajuste. O vazamento do plano foi visto como sabotagem por um cacique da campanha de Bolsonaro, diz Josias de Souza.
****************** O NÚMERO 79% É a proporção de apoio à democracia na população brasileira, a taxa mais alta desde 1989. O Datafolha registrou 5% de apoio à ditadura. .......................... ASSÉDIO ELEITORAL O Ministério Público do Trabalho recebeu até ontem 903 denúncias de assédio eleitoral, contra 750 empresas. Os números da campanha deste ano já superam as 212 denúncias, contra 98 empresários, em 2018. .......................... Em Santa Catarina, uma professora universitária foi demitida por postar, em seu perfil pessoal, críticas a Bolsonaro. ****************** CERCADINHO Sob Tarcísio de Freitas, o Ministério da Infraestrutura recebeu R$ 1 bilhão do orçamento secreto. ****************** NA NEWSLETTER CRISE CLIMÁTICA O destaque do boletim é a forma como o clima virou assunto na eleição, graças à apresentação distorcida de dados, feita por Bolsonaro durante o debate com Lula no dia 16. Inscreva-se para receber a newsletter toda quinta-feira. ****************** NA NEWSLETTER UOL INVESTIMENTOS O tema da edição desta semana é a preparação para viver de renda na aposentadoria, com a apresentação de opções como os ativos que pagam dividendos. Para receber por email o boletim toda quinta, cadastre-se. ****************** |
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