sexta-feira, 15 de julho de 2022

A tragédia brasileira

Combo o antagonista + Crusoé
A tragédia brasileira
 

A Crusoé desta semana traz uma reportagem sobre o aumento da intolerância política no Brasil, inclusive com estatísticas. Ela se deve principalmente ao discurso aloprado dos dois favoritos na disputa pela Presidência da República, Jair Bolsonaro e Lula. Eles rebaixaram a linguagem do que deveria ser um debate civilizado e, assim, construíram uma ponte entre a violéncia verbal e a física, como mostra o assassinato do tesoureiro petistas em Foz do Iguaçu.

A reportagem da Crusoé traz dados impressionantes e explicações de estudiosos brasileiros e internacionais.

 
 

Leia um trecho:
"Jair Bolsonaro tem dito repetidamente que enxerga a política como uma luta do Bem contra o Mal. Para deter o Mal, o uso de qualquer recurso está obviamente justificado. Violência e política estão intrinsecamente ligadas nas suas falas. Ele defende o emprego da tortura durante a ditadura militar e já fantasiou sobre uma guerra civil que mataria "uns 30 mil, fazendo o trabalho que o regime não fez". O comunismo é o seu espantalho: todos os cidadãos de bem devem ser armar para impedir a sua chegada. Os petistas, a ameaça imediata, deveriam ser fuzilados (mais uma fantasia sangrenta). Essa pulsão de morte já alimentou centenas de milhares de publicações nas redes sociais e aplicativos de mensagens, que imaginam ministros do STF e outras autoridades sendo submetidos aos mais terríveis castigos, quando não descambam para ameaças verdadeiras - vide o caso Daniel Silveira.

Seria incorreto dizer, no entanto, que os discursos violentos entraram na política brasileira recente por meio do bolsonarismo. Muito antes de Bolsonaro sair da obscuridade, o PT já havia instituído a lógica do "nós contra eles". Esse "eles" não se define em termos religiosos, mas de classes sociais e filiação ideológica, e abarca todos aqueles que não pertencem à galáxia petista e suas adjacências. A ideia de que a violência pode ser aceitável na política não está de forma alguma excluída do imaginário do PT e de sua maior liderança. Em 2015, quando o governo de Dilma Rousseff começou a desmoronar, Lula subiu a um palco e disse, referindo-se a um mandachuva do MST: "Quero paz e democracia, mas também sabemos brigar. Sobretudo quando o Stedile colocar o exército dele nas ruas." Há poucos dias, ele homenageou como herói um ex-vereador petista que, em 2018, empurrou para cima de um ônibus um empresário que xingava o ex-presidente em frente ao Instituto Lula. A agressão resultou em traumatismo craniano e o agressor permaneceu preso por sete meses, acusado de tentativa de homicídio."

 
 

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Boa leitura e um abraço,

Equipes O Antagonista e Crusoé
 

 
 

 

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