Esta newsletter traz um resumo gratuito de conteúdo do UOL. Assinantes têm acesso à versão integral do tema de hoje, com mais orientações. Com a volatilidade do mercado brasileiro nestes últimos anos, o investidor passou a olhar com mais carinho para a possibilidade de investir parte de seu patrimônio no exterior. Ele possui, então, alguns caminhos como os ETFs (Exchange Traded Fund), os BDRs (Brazilian Depositary Receipts), fundos ou mesmo comprando ações diretamente lá fora. Por isso, o UOL ouviu especialistas para entender todas as vantagens de cada uma, e quais das opções podem se adequar melhor às características dos investidores. Confira: ETFsDe acordo com Fernando Bresciani, analista de investimentos do Andbank, os ETFs podem ser excelentes opções para que o investidor possa diversificar a carteira —como ao comprar um ETF de empresas norte-americanas. Por terem gestão passiva, os custos são, normalmente, mais baixos para o investidor. AçõesRodrigo Crespi, analista da Guide, diz que "eu, particularmente, prefiro uma corretora estrangeira, pois, além de você não ter problema de liquidez, você tem muitas mais opções lá fora, pois há empresas que ainda não têm BDRs listados por aqui". Segundo o analista, quem já possui empresas dos EUA voltadas à tecnologia na carteira —como Apple, Google, Amazon, Microsoft—, não deve sair neste momento. Já quem busca comprar novas ações, pode observar outros setores, como os bancos ou commodities com empresas listadas nos EUA. BDRsOutra opção são os BDRs. Eles são recibos negociados na B3 de empresas listadas no exterior. Na prática, são papéis que representam ações de empresas estrangeiras, como Tesla, Google e Amazon, geralmente listadas nos EUA. É uma forma de o brasileiro investir, com uma conta em banco e corretora no Brasil, em empresas lá de fora sem precisar, de fato, comprar a ação da companhia em uma Bolsa estrangeira. "[Caso opte por comprar ações no exterior diretamente], o investidor precisa enviar recursos para fora do Brasil, se atentar sobre impostos, flutuação do câmbio que os especialistas dizem ser difícil prever, então por isso o BDR é mais simples", afirma Clara Sodré, professora da XP. Leia mais detalhes sobre cada investimento no exterior e descubra ainda uma outra opção para aplicar lá fora. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ela pode ser respondida no programa quinzenal Papo com Especialista, para assinantes do UOL. Assista ao vivo, quinzenalmente, às quintas-feiras, 15h, ou reveja os programas transmitidos. |
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