Olá, investidor. Como vai? Em mais um dia de ruídos políticos e aumento do receio com a crise hídrica, o Ibovespa caiu ontem (31) 0,80%, cotado a 118.781 mil pontos. Com o resultado, o mês de agosto fechou em retração de 2,48%. Apesar do Orçamento para 2022 ter sido apresentado dentro do esperado, ele veio com estimativas subdimensionadas de inflação. Receios envolvendo negociações para aumentar o Auxílio Brasil e as verbas para Emendas Parlamentares tomaram conta das discussões. Além dos receios internos, desaceleração na economia mundial pressionou os preços das commodities, derrubando ações da Vale e das siderúrgicas. E hoje, o que esperar? Novos números na China e na Europa indicam desaceleração das economias mundiais. Na China, o setor industrial entrou em contração pela primeira vez em 18 meses. Essa desaceleração e as políticas de controle de demanda pressionaram a cotação do minério de ferro, que zerou os ganhos no ano. Na Europa, alguns dados industriais apresentaram leve contração e as vendas no varejo alemão vieram com forte retração. Apesar disso, a maioria das bolsas internacionais opera no positivo. O mercado aposta numa intervenção do governo chinês para estimular a economia e vê com otimismo, na Europa, a declaração do vice-presidente do Banco Central de que as previsões de crescimento para o Bloco devem ser revistas para cima na próxima reunião. No Brasil, teremos hoje a divulgação do PIB para o segundo trimestre. O mercado espera uma leve expansão de 0,2% em comparação ao primeiro trimestre, puxada pelo setor de serviços. As discussões sobre Orçamento e Precatórios devem continuar hoje. Todos esperam o desenrolar das negociações com o judiciário para saber se será necessário ou não tramitar a PEC dos Precatórios. No 'Investigando o Mercado' de hoje (exclusivo para assinantes do UOL Economia+): novidades da Rede D'or e a disputa por ativos entre SulAmerica e Hapvida. Um abraço, Felipe Bevilacqua. Analista de Investimentos de Levante
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