Era esperado que Jair Bolsonaro fizesse um discurso, hoje, durante a cerimônia de celebração do Dia do Soldado. Mas, assim que o evento começou, os militares foram informados pelo cerimonial da Presidência da República de que o presidente havia decidido não discursar. A colunista Carla Araújo ouviu alguns militares que consideraram a atitude de Bolsonaro como "uma surpresa boa". Havia o receio entre os fardados de que a fala do presidente pudesse inflar ainda mais o momento de turbulência constitucional com algo "fora do tom". Por mais que Bolsonaro tenha quebrado o protocolo, não é incomum que o presidente opte por não discursar no Dia do Soldado. O que não pode ser alterada é a manifestação do Comandante do Exército. Militares ouvidos pela coluna de Carla Araújo afirmam que, mesmo com o receio com o discurso fora do tom, não houve nenhum pedido do Comandante para que Bolsonaro desistisse do discurso, até porque, ressaltam, esse pedido não poderia ser feito. Fontes do Ministério da Defesa minimizaram a suposta desistência e afirmaram que o cerimonial sempre prevê a fala de autoridades, mas já havia sido decidido que só o Comandante falaria. Na newsletter Olhar Apurado de hoje, trazemos uma curadoria com os pontos de vista dos colunistas do UOL, que acompanham de todos os ângulos a repercussão do noticiário. |
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