A possibilidade de ocorrer conflitos violentos nas manifestações marcadas para 7 de setembro caiu, em uma escala de zero a dez, de 8 para 5, desde a semana passada. A avaliação é de um general do Exército ouvido pela colunista Thaís Oyama. O militar participa das reuniões de monitoramento que vêm sendo realizadas entre a Força e as Polícias Militares de áreas consideradas mais sensíveis, como São Paulo e o Distrito Federal. Esse monitoramento — feito pelos serviços de inteligência das polícias, do Exército e também pela Abin — visa a aferir o grau de risco de "quebra da ordem pública" durante as manifestações e leva em conta três indicadores principais: os planos de deslocamento e posicionamento de grupos potencialmente perigosos; a presença de armas brancas e de fogo nas mãos desses grupos; e a suficiência ou insuficiência dos meios de contenção dos encarregados de dissipar eventuais focos de conflito (nesse caso, as PMs dos estados). Esse esfriamento de ânimos ficou especialmente nítido a partir do dia 25 de agosto. Na data, em que se comemora o Dia do Soldado, setores do Exército temiam que Jair Bolsonaro fizesse um discurso incendiário. O presidente não falou e o comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, optou por um pronunciamento protocolar. Na newsletter Olhar Apurado de hoje, trazemos uma curadoria com os pontos de vista dos colunistas do UOL, que acompanham de todos os ângulos a repercussão do noticiário. |
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