Após o embate interno na Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e com a repercussão no governo sobre o manifesto "a favor da democracia" elaborado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o presidente da entidade, Paulo Skaf, decidiu adiar a divulgação do documento. A informação é da colunista Carla Araújo. A expectativa agora é que o documento só seja divulgado depois do feriado de 7 de setembro, quando o presidente Jair Bolsonaro pretende participar de manifestações a favor do seu governo em Brasília e em São Paulo. Segundo apurou a coluna, o documento organizado pela Fiesp já tinha mais de 200 signatários na última sexta-feira (27). Skaf havia enviado para diversas entidades um e-mail na última quinta-feira (26) dando um prazo de pouco mais de 24 horas para adesão. O documento, que inicialmente seria divulgado amanhã (31), provocou uma crise institucional em uma das entidades signatárias, a Febraban. No final de semana, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal afirmaram que deixariam a Federação caso ela assinasse o documento. Hoje (30), o ministro da Economia, Paulo Guedes, tentou minimizar a interferência do governo nos bancos públicos, mas criticou a Febraban dizendo que a entidade é que tentou mudar o teor do documento. Na newsletter Olhar Apurado de hoje, trazemos uma curadoria com os pontos de vista dos colunistas do UOL, que acompanham de todos os ângulos a repercussão do noticiário. |
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