O estado de São Paulo registrou os dois primeiros casos no Brasil da variante "B.1.1.7" do novo coronavírus identificada no fim de 2020 no Reino Unido. Uma das pessoas é uma mulher de 25 anos que mora em São Paulo e que se infectou após ter contato com viajantes que passaram pelo território britânico. A outra pessoa infectada é um homem de 34 anos, e a equipe de vigilância epidemiológica está investigando o histórico do caso, bem como local de moradia e sintomas. Segundo estudos da London School de Higiene e Medicina Tropical, essa variante pode ser de 50% a 74% mais transmissível que suas antecessoras. Vacinas A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) informou hoje à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que até sexta-feira, dia 8, pedirá autorização para uso emergencial da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. No estado de São Paulo, a promessa do governador João Doria (PSDB) é que a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac comece a ser aplicada em 25 de janeiro. No entanto, ainda não foi feito pedido à Anvisa para aplicação. Segundo o secretário de Saúde do estado, entre hoje e amanhã deve ser feito o pedido para uso emergencial e registro definitivo. No Brasil, nenhum laboratório fez pedido à Anvisa para começar a vacinação até a tarde desta segunda-feira. No mundo, 47 países já começaram a aplicar doses. O governo federal ainda não apresentou uma data oficial para o início da vacinação. O Brasil tem 196 mil mortos em decorrência do novo coronavírus e soma 7,7 milhões de infectados.
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