As principais informa����es sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui.
Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 99.786.313 contaminados e 2.142.224 mortos no mundo. No Brasil são 8.871.393 contaminados e 217.664 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.
O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 68,15 milhões. No Brasil são 733.493 vacinados. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).
SINAL VERDE DA CHINA
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, por meio de uma rede social, que a China liberou a importação de 5.400 litros de insumos para a produção da CoronaVac pelo Instituto Butantan. A informação foi repassada ao governante pela Embaixada da China no Brasil. Na mesma mensagem, Bolsonaro informou que a importação de insumos da vacina da AstraZeneca também está em estágio avançado de preparação. De acordo com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a carga deve chegar ao país até o fim de semana. O atraso do envio do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) prejudicou a fabricação de doses dos dois imunizantes já aprovados pela Anvisa.
VACINAÇÃO: UMA SEMANA DEPOIS
Passados sete dias desde o início da vacinação no país, mais de 700.000 pessoas receberam a primeira dose. São Paulo e Rio de Janeiro foram os que mais distribuíram e aplicaram os imunizantes até o momento, seguidos por Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná, de acordo com levantamento de VEJA. Até o início da noite de segunda, mais de 100.000 pessoas haviam sido vacinadas nos dois estados com maior número de infectados e mortos pela Covid-19. Na outra ponta estão Roraima e Tocantins, que não divulgam dados consistentes. Já no Amazonas, a lista de vacinados tem CPFs inexistentes e errados, além de divergências entre nomes e documentos.
ENTRADA PROIBIDA
O governo federal proibiu a entrada no Brasil de passageiros vindos da África do Sul. A portaria publicada nesta terça-feira diz que a medida foi tomada, entre outros motivos, para evitar o impacto da nova variante do coronavírus que surgiu no país. Viajantes que saem do Reino Unido seguem vetados de ingressar no país. Já nos Estados Unidos, autoridades do estado de Minnesota confirmaram o primeiro caso de uma pessoa infectada pela variante brasileira do vírus. Segundo o Departamento de Saúde local, o caso envolve um cidadão de Minnesota com histórico recente de viagem ao Brasil. Exames laboratoriais revelaram que ele foi infectado com a nova cepa.
OXIGÊNIO PARA MANAUS
O governo venezuelano anunciou que negocia um convênio com o Brasil para que, a cada sete dias, cinco caminhões carregados com oxigênio sejam enviados a Manaus, que vive uma crise sanitária há semanas. A informação foi confirmada pelo governo do Amazonas, que afirmou que a articulação central está sendo feita pelo governo federal. Na última semana, um comboio vindo da Venezuela com 136.000 litros do oxigênio chegou à capital amazonense. O país comandado por Nicolás Maduro foi o primeiro a mandar ajuda ao Brasil durante a crise manauara, mas a relação entre o Itamaraty e o governo venezuelano é conflituosa.
DESEMPENHO 'DECEPCIONANTE'
O laboratório americano Merck desistiu de desenvolver imunizantes contra a Covid-19 após os primeiros resultados se mostrarem "decepcionantes e pouco surpreendentes". A empresa, que apostava em dois antígenos em fase experimental, anunciou que os modelos geraram menos anticorpos neutralizantes ao vírus em relação a seus concorrentes. A Merck usou tecnologia de inoculação já existente para o combate ao ebola e ao sarampo, mas não obteve sucesso. Diante da frustração, a farmacêutica voltará seus esforços na busca por um antiviral que apresente eficácia para o controle da doença causada pelo novo coronavírus.
CONTRA VARIANTES
Após estudo realizado em laboratório com amostras de sangue de oito pessoas e dois macacos, a empresa americana Moderna anunciou que sua vacina é eficaz contra as novas variantes do coronavírus que surgiram na Inglaterra e na África do Sul. No entanto, o imunizante gerou menos anticorpos contra a cepa sul-africana, o que levou a empresa a desenvolver uma nova versão do fármaco, que poderia ser usada como uma dose de reforço contra essa variante. O trabalho foi realizado em colaboração com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, mas ainda não foi publicado em revista científica nem revisado por outros especialistas.
SPUTNIK V
A Anvisa entregou as informações solicitadas pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski a respeito do uso emergencial da Sputnik V, vacina contra a Covid-19 desenvolvida na Rússia. A agência disse que aguarda o cumprimento das exigências técnicas pelo laboratório responsável pela produção do imunizante no Brasil. A apresentação de documentos e esclarecimentos de "pontos cruciais" são esperados pelos técnicos do órgão regulador. O antígeno já foi aprovado e está sendo utilizado em países como Argentina, Bolívia, Paraguai e Venezuela, além é claro, da Rússia. O pedido de informações foi motivado por uma solicitação do governo da Bahia.
publicidade
Acesse sua Central de Preferências caso deseje atualizar suas listas de recebimento de e-mails do Grupo Abril.
Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails, acesse aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário