segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

O pachequismo une Bolsonaro e PT

Confira agora a nova edição da revista Crusoé

Abrir newsletter no navegador
O AntagonistaCrusoé

 

O PACHEQUISMO UNE BOLSONARO E O PT


Na eleição de janeiro de 2019, o Brasil assistiu a um espetáculo típico de uma república das bananas na eleição de 2018, com fraude na primeira votação, precedida por cenas de bate-boca lamentáveis. Venceu Davi Alcolumbre, outro a vender-se como renovação e que se revelou mais do mesmo. Na eleição de 2019, os concorrentes não escondem os seus apetites fisiológicos. O favorito é o senador mineiro Rodrigo Pacheco, cuja prioridade é ele próprio, como mostra a Crusoé  desta semana, em reportagem magnífica sobre mais essa figura saída das sombras de Brasília.


Leia um trecho:


"Desde 2014, quando decidiu entrar na política, o senador mineiro Rodrigo Pacheco, do DEM, já investiu 8,2 milhões de reais do próprio bolso em suas campanhas eleitorais. Tamanho interesse em conquistar cargos públicos pode ter duas explicações: o desejo altruísta de trabalhar para a sociedade ou a perspectiva de obter vitórias pessoais ou empresariais com o mandato. Candidato favoritíssimo para ocupar a presidência do Senado, graças a uma aliança insólita que envolve Jair Bolsonaro, Davi Alcolumbre e o PT, Pacheco tem uma atuação parlamentar pontuada pelo lobby em defesa de seus próprios negócios.

Votações realizadas no final de 2020 escancararam as tratativas em benefício dos interesses do senador. Algumas das negociações são tão abertas que estão até registradas em atas públicas das sessões do Senado Federal, assim como as declarações de alguns poucos senadores estarrecidos com os conchavos. O que o leitor verá nesta reportagem é um dos mais incontestáveis casos de conflito de interesses da história do Congresso Nacional. A inexperiência parlamentar de Rodrigo Pacheco deixou de ser um empecilho e passou a ser um trunfo na corrida. Para Alcolumbre e Jair Bolsonaro, a falta de vivência no Legislativo e, sobretudo, o foco do parlamentar nas suas ambiçōes empresariais tornam mais fácil a tarefa de fazer dele uma marionete. Depois de passar quatro anos na Câmara dos Deputados e dois no Senado, o mineiro que pode ser em breve o presidente do Congresso nunca aprovou um único projeto de lei sequer."



Sim, você leu bem: o senador que pode ser presidente do Senado legisla em causa própria e nunca aprovou um projeto de lei. Assine a Crusoé e fique por dento de tudo o que acontece de verdade nos bastidores de Brasília. A Crusoé não tem medo de fiscalizar TODOS os poderes e conta com a sua assinatura para continuar cumprindo a sua missão. Nossa força são os nossos leitores, nos recusamos a veicular anúncios de quaisquer governos ou estatais. É essa independência que possibilita fazer o melhor jornalismo investigativo do Brasil.



Boa leitura e um abraço,


Equipes O Antagonista e Crusoé


Facebook Twitter Youtube Google+ Instagram Soundcloud
   

Nenhum comentário:

Postar um comentário