As principais informações sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 63.957.998 contaminados e 1.482.451 mortos no mundo. No Brasil são 6.386.787 contaminados e 173.817 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
APROVAÇÃO NO REINO UNIDO
O Reino Unido aprovou nesta quarta-feira o imunizante contra Covid-19 produzido pela americana Pfizer e a alemã BioNTech. O governo britânico anunciou ainda que vai iniciar a vacinação na população já na próxima semana. O primeiro-ministro Boris Johnson e o ministro da saúde do país, Matt Hancock, consideraram a notícia "fantástica". Para o presidente da farmacêutica, Albert Bourla, o fato "marca um momento histórico na luta contra a Covid-19". De acordo com a Pfizer, o seu imunizante tem 95% de eficácia e não causa efeitos colaterais graves. Com a autorização, o Reino Unido se torna o primeiro país do Ocidente a liberar um medicamento do tipo.
FORA DO SUS
O Secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, afirmou que a vacina que deve ser incluída no plano nacional de imunização deve ser "fundamentalmente" termoestável por longos períodos em temperaturas entre dois e oito graus celsius. Apesar de não citar nominalmente nenhum fármaco, é possível dizer que o produto da Pfizer, que precisa ser mantido a -70 graus, não está no radar do governo. Medeiros disse também que idealmente a vacina deveria ser aplicada em dose única, embora saiba que isso pode não ser possível. A título de comparação, apenas a vacina da Johnson & Johnson em testes no país usa uma única aplicação.
PLANO DE VACINAÇÃO
A aplicação de uma ou mais vacinas contra a Covid-19 no Brasil deve ocorrer em quatro etapas, conforme mostra o Plano de Imunização do Ministério da Saúde, em fase final de criação. As primeiras doses serão aplicadas nos profissionais de saúde, idosos com mais 75 anos, com 60 anos ou mais que moram em asilos e instituições psiquiátricas e população indígena. Depois, será a vez de brasileiros entre 60 e 74 anos. Na fase 3, pessoas com comorbidades, e na última fase, professores, profissionais de segurança e presidiários. Com essas quatro etapas, se prevê que 110 milhões de brasileiros sejam imunizados. A OCDE avalia que um plano eficaz é essencial para que os países se recuperem melhor da crise causada pela pandemia.
A AJUDA DE ANIMAIS
Antes dos brasileiros receberem a vacina experimental na fase final de testes da Johnson & Johnson, roedores, coelhos e macacos ocuparam a linha de frente das pesquisas. Como conta Laryssa Borges no Diário da Vacina, o uso de animais na elaboração de imunizantes é comum. No fármaco desenvolvido pela Universidade de Oxford, por exemplo, é utilizado um vírus atenuado e modificado extraído de um chimpanzé. Para além dos animais, lições que os cientistas aprenderam com doenças como o ebola também são ferramentas importantes na busca. Em julho, 95.000 pessoas foram vacinadas contra a doença em Ruanda e no Congo numa pesquisa da farmacêutica Janssen. Até o momento, não houve efeitos colaterais graves.
ERROS DA CHINA
Documentos obtidos pela rede americana CNN revelam que a China, apesar das eficientes técnicas de combate à Covid, cometeu erros no gerenciamento da crise. Os relatórios trazem à tona o que aconteceu nos bastidores da pandemia na província de Hubei entre outubro de 2019 e abril de 2020. Mostram falhas na gestão, confusão com os números e falta de equipamentos. Em um dos documentos, autoridades de Hubei listam 5.918 casos de Covid no dia 10 de fevereiro. No mesmo dia, porém, Pequim divulgou o registro de 2.467 infectados. Segundo a CNN, os relatórios não dão sinal de que o governo chinês escondeu a gravidade de forma intencional.
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