Depois de anunciar ontem um retrocesso de todo o estado de São Paulo para a Fase Amarela do Plano São Paulo, o governador João Doria (PSDB) participou hoje e uma reunião virtual com 62 prefeituras dos municípios do estado que têm apresentado, desde novembro, índices mais preocupantes em relação à covid-19. Enquanto a taxa de transmissão do novo coronavírus ainda é considerada alta e preocupa especialistas, segue o dilema brasileiro a respeito de qual vacina será adotada no Brasil e a partir de quando. Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, disse hoje que o plano de vacinação contra a covid-19 só ficará pronto e fechado quando a vacina estiver registrada na Anvisa. O governo tem adiado com frequência a divulgação desse planejamento. Por conta de questões logísticas no armazenamento da vacina desenvolvida pela Pfizer — conforme o UOL publicou em reportagem de Guilherme Castellar, ela exige temperaturas entre -20ºC e -70ºC, encontrada apenas em freezers de laboratório — o Ministério da Saúde informou que o imunizante não deve ser aplicado no país. Medeiros, afirmou também que é desejável que a vacina seja aplicada em uma única dose, o que não é o caso de pelo menos 3 das quatro vacinas em teste no país (a de Oxford, a Coronavac e a da Pfizer). A belga Janssen ainda avalia a quantidade de aplicações necessárias (se 1 ou 2). Em dez dias, o STF (Supremo Tribunal Federal) começará a debater no plenário virtual da corte o julgamento de duas ações que discutem a obrigatoriedade da vacinação — a sessão ocorre até 18 de dezembro. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem defendido que a vacinação não deve ser obrigatória.
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