As principais informações sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 20.945.986 contaminados e 760.022 mortos no mundo. No Brasil são 3.224.876 contaminados e 105.463 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
A CURVA BRASILEIRA
Há pelo menos dois meses o Brasil mantém um platô da curva de mortes por Covid-19, uma característica inédita na pandemia. Outros países, como EUA, México e Rússia, também passaram por um período de estabilização, mas foi uma fase muito menor que a do Brasil ou com mais oscilações. Mas, se por um lado o perfil da curva brasileira indica controle do número de óbitos, por outro, o patamar ainda é considerado alto, com cerca de 1.000 mortes diárias. Segundo especialistas, a heterogeneidade do Brasil, com diferentes regiões em diferentes fases da epidemia, dificulta o controle simultâneo da doença no país, mas um maior respeito às regras de prevenção e distanciamento pode acelerar a queda da curva.
AGORA É OBRIGATÓRIO
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu que os planos de saúde devem cobrir a realização do teste sorológico para Covid-19, que detecta a presença de anticorpos no sangue do paciente produzidos após a exposição ao vírus. A determinação acontece quase um mês depois da exclusão da obrigatoriedade de cobertura deste exame pelos convênios. O teste sorológico é indicado para ser feito a partir do oitavo dia após o início dos sintomas. Desde março, os planos já são obrigados a cobrir o teste RT-PCR, que identifica a presença do material genético do vírus, isto é, uma infecção ativa.
SORO NACIONAL
Pesquisadores brasileiros desenvolveram um soro capaz de neutralizar o novo coronavírus. Produzidos por cavalos, os anticorpos são de 20 a 100 vezes mais potentes contra o vírus do que o plasma convalescente, usado no tratamento de pessoas com sintomas graves da doença. A ideia é que o soro produzido a partir do plasma dos equinos seja usado como tratamento, por meio de uma imunoterapia ou imunização passiva. Os pesquisadores, agora, aguardam autorização da Anvisa e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para iniciar os testes clínicos em pacientes com Covid-19.
FRANGO SUSPEITO
Autoridades chinesas afirmaram ter encontrado traços do novo coronavírus em amostras de um lote de asas de frango congeladas importadas do Brasil. Segundo a prefeitura de Shenzhen, os testes de ácido nucleico deram positivo. Apesar disso, a OMS minimizou a suspeita ao dizer que não há evidências de que o vírus possa ser transmitido através de embalagens de alimentos. Uma publicação da Anvisa, baseada em um estudo da Autoridade Europeia de Segurança dos Alimentos, vai na mesma linha e afirma que não há sinal de que isso possa acontecer. É importante lembrar, porém, que a higiene ao manipular embalagens deve ser mantida.
OS LIMITES DA VACINA DE PUTIN
Assim que o presidente russo Vladimir Putin anunciou que o país havia registrado a primeira vacina contra Covid-19 do mundo, uma pergunta surgiu: o imunizante é confiável ou é só uma estratégia política? Como mostra matéria de VEJA, há limites para a vacina do Instituto Gamaleya, de Moscou. A principal desconfiança é que a aprovação aconteceu antes da fase 3 de testes em humanos, etapa que serve para comprovar sua eficácia e segurança para aplicação em milhares de pessoas. Além disso, para a OMS, a candidata russa está ainda na fase 1, apesar de o país ter garantido que voluntários desenvolveram anticorpos e houve poucas complicações. Contudo, nenhum resultado foi publicado em revistas científicas.
DE MALAS PRONTAS
Cinco meses após um confinamento forçado e em meio à melhora dos números da pandemia em algumas regiões, o brasileiro tem retomado, aos poucos e com muito cuidado, o prazer de viajar – e isso já anima também o setor hoteleiro. Como mostra matéria de VEJA, segundo uma pesquisa feita pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil em agosto, 58,1% dos 872 hotéis consultados pela entidade vão reabrir. Até dezembro, este índice deve chegar a 85%. Nesse novo cenário, hotéis mais reservados apresentam vantagens em relação aos resorts e suas grandes áreas comuns. O setor, que perdeu cerca de 120 bilhões de reais na pandemia, agora se reinventa.
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