As principais informações sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui.
Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 20.317.087 contaminados e 742.035 mortos no mundo. No Brasil são 3.109.630 contaminados e 103.026 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins e do Ministério da Saúde.
A VACINA RUSSA NO BRASIL
Tão logo o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o registro da primeira vacina do mundo contra a Covid-19, soube-se que o governador do Paraná, Ratinho Júnior, irá se reunir com o embaixador russo Sergey Akopov para negociar um possível acordo de cooperação técnica para a produção do imunizante. O estado havia procurado as autoridades russas em julho demonstrando interesse em participar do processo de desenvolvimento. Devido à velocidade do anúncio do antídoto russo, a OMS pediu cautela, mas acrescentou que está em contato com o país para analisar o progresso da vacina. Conforme mostrado na newsletter de política de VEJA, o Brasil também conversa com os russos sobre o imunizante.
O MISTÉRIO DA MODERNA
A possível vacina da americana Moderna contra a Covid-19 ainda está em fase de testes, mas os executivos da farmacêutica já estão 1,35 bilhão de reais mais ricos. Isso porque, além de possuírem ações, eles venderam papéis da empresa neste ano na bolsa, o que fez o mercado financeiro desconfiar do movimento e questionar: o que esses executivos saberiam que os fariam vender as ações da companhia no meio da pandemia e antes de a vacina funcionar? Há desconfiança também em relação à patente. A tecnologia usada pela Moderna para fazer o imunizante é nova e muitos suspeitam que uma disputa com uma empresa canadense que utiliza uma técnica parecida possa ocorrer no futuro, o que prejudicaria as ações da farmacêutica.
OCUPAÇÃO DE LEITOS
O índice de ocupação de leitos de UTI por pacientes com Covid-19 no estado de São Paulo se estabilizou abaixo de 60%, porcentual considerado por especialistas como adequado para permitir a flexibilização da quarentena. Os últimos dados oficiais indicam que a taxa de vagas ocupadas em hospitais públicos ficou em 58,3% em todo o estado, índice mais baixo desde o início da pandemia, e 57,1% na região metropolitana. Os hospitais com maior número de pacientes em UTIs no momento ficam na capital e, de acordo com o secretário municipal de Saúde de SP, Edson Aparecido, a queda nas internações está relacionada ao fato de 40% dos casos serem assintomáticos, segundo levantamento feito pela prefeitura.
A PRAGA DA DESINFORMAÇÃO
Um estudo publicado na Revista Americana de Medicina e Higiene Tropical mostrou que o Brasil é o quinto país do mundo de onde mais vem notícias falsas sobre a pandemia da Covid-19. Os pesquisadores analisaram 2.311 casos de desinformação que circularam entre 31 de dezembro e 5 de abril em duas redes sociais, sites de veículos de imprensa e de agências de checagem de fatos, e a maioria, 89%, entrou na classificação de rumores, isto é, que não podem ser definidas como "verdadeiras, fabricadas ou totalmente falsas", caso da afirmação de que a cloroquina serve como tratamento para a Covid. Os 11% de desinformação ficaram divididos entre teorias da conspiração e estigma. Somente no Brasil, cerca de 100 desinformações do tipo foram fabricadas, segundo a pesquisa.
WUHAN SEM MÁSCARAS
Berço do novo coronavírus, a cidade de Wuhan, na China, primeira a entrar em quarentena, vê, seis meses depois, seus habitantes viverem quase normalmente, sem precisar usar máscaras ou proteções faciais. Wuhan foi a primeira região a adotar um fechamento completo, suspenso em 8 de abril. Agora, a atmosfera da cidade é outra, com casas noturnas e barracas de comida lotadas. Enquanto isso, em países da Europa, como a Espanha, o risco segue e as autoridades se preocupam com o constante aumento de casos. Na média diária das últimas duas semanas, foram registrados quase oito novos infectados para cada 100.000 habitantes. Nenhum outro país na Europa Ocidental registrou um índice tão alto.
publicidade
Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails, acesse aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário