O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu concretizar a troca na liderança da Câmara e substituiu o deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO) pelo ex-ministro de Michel Temer, o deputado Ricardo Barros (PP-PR). A troca já vinha sido estudada desde o início de julho para acomodar ainda mais o centrão e garantir governabilidade. Segundo a colunista do UOL Carla Araújo, a demora estava sendo justificada pelo fato de que Vitor Hugo, apesar de problemas e falhas na articulação, é um aliado de primeira hora do presidente e não poderia ser abandonado. Bolsonaro também chamou para uma reunião, na noite de hoje, o ministro Paulo Guedes (Economia), titulares de pastas ligadas à área econômica, líderes do governo no Congresso, além dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). A reunião foi convocada um dia após ocorrer uma "debandada" na equipe do Ministério da Economia e Guedes deixar mais explícita a divergência com colegas da Esplanada. Na manhã de hoje, Bolsonaro tentou minimizar as baixas e fez acenos de que mantêm apoio a agenda de Guedes. Em uma mensagem nas redes sociais ao lado de Guedes e do ministro da Infraestrutura, Tarcisio de Freitas, o presidente destacou que ainda apoia a agenda de privatizações, mesmo após o ex-secretário Salim Mattar ter saído reclamando que ela não andava. *** Enquanto isso, a incerteza política doméstica fez com que o dólar comercial tivesse valorização de 0,7% e fechou o dia de hoje cotado a R$ 5,453 na venda, após a debandada na Economia. Ontem a moeda norte-americana tinha desvalorizado 0,92%, negociada por R$ 5,415. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário