O colunista do UOL Jamil Chade revela que relatores da ONU (Organização das Nações Unidas) foram informados e se debruçam sobre a conduta do Ministério da Justiça brasileiro que montou um dossiê para monitorar quase 600 servidores públicos e professores por seu envolvimento em atos antifascismo.
O Brasil pode ser colocado em uma espécie de "lista suja" de governos que promovem "intimidações". Procurado, o Itamaraty até o momento não comentou o fato de o gesto do governo ter entrado no radar dos relatores. As informações chegaram de maneira discreta à ONU --as pessoas que levaram a informação temem represálias do governo brasileiro.
A ação sigilosa do Ministério da Justiça do governo Bolsonaro foi revelada com exclusividade pelo UOL há duas semanas. Um grupo de 579 servidores federais e estaduais de segurança foi identificado como integrante do "movimento antifascismo", além de três professores universitários.
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