Desde junho, a fila de pessoas à espera de serem atendidas pelo programa Bolsa Família saltou de zero, patamar em que se encontrava desde 2018, para 494.229 famílias. É a maior espera desde 2015, quando havia 1,2 milhão de pessoas aguardando o auxílio. São famílias cujo perfil de renda é compatível com programa e já estão cadastradas — mas continuam sem a ajuda de R$ 89 por pessoa. Os dados foram obtidos pelo GLOBO por meio da Lei de Acesso à Informação.
O que diz o governo: o Ministério da Cidadania afirma que a redução de benefícios se deu por questões orçamentárias e combate a fraudes, e cita ainda a reformulação do programa, em estudo pelo governo.
O contexto: o governo Bolsonaro vem enxugando o número de beneficiários do Bolsa Família. Apesar de em 2019 eles terem recebido um 13º salário, o programa atingiu em dezembro o menor patamar de famílias atendidas desde 2011: 13,1 milhões.
A consequência: a irregularidade do abastecimento afeta a qualidade da água, explicam especialistas. As alterações na pressão no cano, por exemplo, podem arrastar sedimentos acumulados na tubulação.
Em visita de Estado de três dias à Índia, que termina nesta segunda, o presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, anunciaram o aprofundamento da parceria estratégica entre os dois países e prometeram dobrar para US$ 15 bilhões o comércio bilateral até 2022. A Índia é o quarto maior parceiro comercial do Brasil na Ásia.
Além do comércio. O brasileiro não escapou das comparações com Modi, um ultranacionalista hindu que tem sido acusado de incitar a divisão religiosa em seu país ao aprovar leis que discriminam a minoria muçulmana. "Quem ama Modi ama Bolsonaro", disse um partidário do premier indiano. Em visita ao túmulo de Mahatma Gandhi, líder da independência indiana, o presidente observou: "Eu sou um militar, ele é um pacifista".
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