Bom dia!
Mais dois pregões que serão marcados por uma montanha-russa, e investidores terão a definição da nova taxa de juros nos EUA e no Brasil. A superquarta, como foi apelidada a coincidência das reuniões do Fed e do BC brasileiro, colocará os dois países em direções opostas.
Nos EUA, o pêndulo dos investidores volta a mostrar que a maioria prevê um corte de 0,50 ponto percentual na taxa de juros, que cairia para 5% ao ano. Até semana passada, o consenso mostrava redução de 0,25 p.p.
Trata-se do primeiro corte desde a pandemia, que deve ocorrer por algum receio de que a economia americana começa a dar sinais de enfraquecimento, com desaceleração no mercado de trabalho.
Já no Brasil, investidores pregam que a inflação está domada, mas que com a atual taxa de juros, não cairá para a meta de 3% perseguida pelo Banco Central, daí a necessidade de voltar a subir a Selic. Nesta segunda, nova rodada de previsões do mercado, coletadas no Boletim Focus, deve consolidar essa aposta.
O dia é de agenda fraca tanto aqui quanto no exterior. Os EUA amanhecem em relativa calma, ignorando a notícia de que o candidato republicano Donald Trump teria sido o alvo de uma aparente nova tentativa de assassinato enquanto jogava golfe. Os futuros do S&P 500 sobem, enquanto o Nasdaq recua. Na Europa, os principais índices cedem.
Um dos motivos para a alta volatilidade dos mercados financeiros é o medo de que a economia americana desacelere bruscamente, com impacto sobre os demais países. Enquanto isso, a China mostra que, por lá, o medo já é realidade. O país continua a crescer, mas a taxas muito menores que no passado, o que diminui a demanda por importações.
Dados divulgados no final de semana mostram que a produção industrial da China avançou 4,5% em agosto, abaixo da previsão de 4,6%. As vendas no varejo subiram 2,1%, enquanto economistas esperavam 2,5%. Bons negócios.
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