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| | | | A PF E AS INVESTIGAÇÕES | | |
| Reportagem desta edição de VEJA mostra como a atuação da PF no terceiro mandato de Lula vem gerando suspeitas, dentro e fora do governo, de que a corporação está sendo pautada com objetivos políticos em algumas de suas operações. As suspeitas aumentaram com a ação no último dia 12 que atingiu o deputado Hugo Motta, candidato à presidência da Câmara em 2025. A corporação nega e vê essas essas críticas como perseguição. O argumento principal é o de que as medidas são sempre alinhadas com o Ministério Público e com a Justiça, e que cabe à PF atuar com base nas evidências apresentadas. | | | Entre 2026 e 2027, três ministros do Tribunal de Contas da União vão completar 75 anos e serão obrigados a se aposentar. Por isso - e pela influência e poder que o órgão possui -, o governo e o Congresso, nos bastidores, já se movimentam para escolher ou, no mínimo, influenciar a escolha dos futuros ocupantes do cargo. Antes considerado repositório de políticos à beira da aposentadoria, o TCU passou a ser alvo de cobiça a partir de 2016, quando um julgamento do tribunal forneceu argumentos jurídico para o andamento do processo de impeachment contra Dilma Rousseff. Empoderada desde então, a Corte tem ampliado seu raio de ação, o que multiplica a força dos seus ministros. | | | | | PROBLEMA PARA A ESQUERDA | | |
| O deputado federal André Janones ganhou notoriedade durante a greve dos caminhoneiros de 2018. A sua atuação no período o alavancou nas redes sociais e o levou à Câmara dos Deputados. Em 2022, se alinhou a Lula e travou a guerra suja com o bolsonarismo na internet. A queda, contudo, foi tão rápida quanto a ascensão. O último capítulo da derrocada veio por conta da PF, que o apontou como cérebro de um esquema de rachadinha no seu gabinete. Diante de várias evidências, hoje impera um constrangido silêncio tanto da parte dele quanto de seus aliados na Câmara e no governo - e quem se arriscou a defendê-lo, ficou com a imagem manchada. |
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