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O Ibovespa opera em queda de 0,8%, aos 133,9 mil pontos, enquanto o dólar cede 0,1%, cotado a R$ 5,48 até o meio do dia. No principal índice da B3, as ações de mineração e siderurgia recuam, puxadas pela queda de 4,12% no preço do minério de ferro na China. Esta foi a maior queda diária da commodity em quase dois anos, diante dos temores de enfraquecimento da demanda chinesa por aço. Também pesa a perspectiva de aumento da oferta, já que, na semana passada, a exportação de minério do Brasil e da Austrália aumentou 12,3% em relação à semana anterior, segundo a consultoria chinesa Mysteel. Na B3, as ações da Vale (VALE3), com forte peso no Ibovespa, caem 1,20%. Nesta tarde, o mercado se mantém na expectativa pela decisão dos juros nos Estados Unidos, marcada para as 15h. Depois, às 18h30, será divulgada a decisão do Copom. Em ambos os casos, ainda há dúvidas sobre a intensidade das mudanças. |
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VENDA DE DÓLARES | | | "DOIS PRESIDENTES" | O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia nesta quarta-feira, 18, a decisão sobre a taxa Selic, sob forte expectativa de alta nos juros, a primeira desde 2022. Esta reunião tem ainda um ingrediente inusitado, porque terá Gabriel Galípolo, hoje diretor, mas já indicado para ser o futuro presidente do BC em 2025, ao lado de Roberto Campos Neto, presidente com mandato até dezembro de 2024. Além da própria decisão sobre os juros, o mercado estará atento ao comunicado oficial e espera uma posição unânime do colegiado, reforçando a credibilidade do Banco Central. A avaliação entre economistas é que Campos Neto e Galípolo têm sinalizado reiteradamente a desancoragem das expectativas de inflação tanto para este quanto para o próximo ano. Isso justificaria um aperto monetário para tentar trazer a inflação para perto da meta, fixada em 3% ao ano. "Uma decisão unânime e, posteriormente, discursos uníssonos serão importantes para a condução adequada da política monetária", afirma o Banco BTG Pactual em relatório. | | CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE | |
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