Bom dia!
A última sexta-feira de setembro será movimentada no mercado financeiro. Os Estados Unidos publicam hoje a inflação medida pelo PCE, o indicador de referência do Fed para decidir o futuro da política monetária.
Projeções colhidas pelo The Wall Street Journal apontam que os preços devem ter avançado 0,1% em agosto quando comparados com julho, alcançando a marca de 2,3% em doze meses. Isso é menos que os 2,5% do período até julho e mais próximo da meta de 2% ao ano.
Considerando o núcleo da inflação, que descarta preços de alimentos e energia, mais voláteis, a projeção é de que o PCE tenha avançado para 2,7% ante os 2,6% do período até julho.
Investidores consideram que a inflação está caminhando para a meta, mas ainda se dividem sobre qual deve ser o tamanho do próximo corte de juros nos Estados Unidos. As apostas mais recentes indicam 50,8% de chances de corte de 0,50 ponto percentual.
Mesmo na Europa crescem as chances de um novo corte de juros por parte do BCE, isso após dados de inflação da Espanha e da França mostrarem uma desaceleração para abaixo da meta de 2% ao ano.
Enquanto isso, o Brasil segue na contramão. Por aqui, a FGV divulga o IGP-M, indicador que compila preços ao produtor, nos setores de construção e varejo. Como inclui preços de commodities, em dólar, ele acaba funcionando como um sinalizador da tendência futura do IPCA.
Não só isso: hoje saem ainda os dados oficiais de emprego do país. Às 9h o IBGE divulga a Pnad Contínua e, na sequência, o Ministério do Trabalho publica os dados do Caged, que mede apenas o emprego formal.
A solidez do emprego tem sido uma das explicações para a resiliência da inflação e um dos motivos pelo quais o BC brasileiro retomou a alta de juros do país.
Os futuros americanos começam a manhã em queda, destoando da alta registrada na Europa e na Ásia. O Brasil também escolhe o lado meio cheio do noticiário: o EWZ, que funciona como pré-mercado do Ibovespa em Nova York, avança 0,27%. Bons negócios.
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