Bom dia!
Trata-se de uma espécie de abre-alas. Nesta quinta, o Banco Central Europeu deve anunciar o segundo corte em sua taxa básica de juros neste ano, dando continuidade ao ciclo de alívio monetário após a disparada recente da inflação.
O movimento é significativo porque indica que o BCE está mais convicto do que o Fed sobre o controle da inflação nos países ricos. O primeiro corte na taxa de juros da zona do euro foi feito em junho, quando a taxa de depósito foi reduzida de 4% para 3,75%. O BCE fez uma pausa na reunião de julho e agora, em setembro, deve promover mais um corte de 0,25 ponto percentual.
A tarefa por lá é relativamente mais fácil: a inflação no bloco recuou para 2,2% ao ano, muito perto da meta de 2%. E a atividade econômica dos principais países está desacelerando, o que justifica a queda de juros.
Na expectativa pela decisão desta quinta, as bolsas europeias sobem com força. O índice alemão Dax avança mais de 1%.
Em Wall Street, os futuros das bolsas americanas voltam para o positivo, assim como o petróleo, que continua a se recuperar das mínimas recentes.
A agenda econômica é fraca nos EUA – o principal destaque é a divulgação do índice de preços ao consumidor, que tende a projetar a inflação para os meses seguintes. Como o Fed já está preparado para o primeiro corte de juros, o indicador deve ter pouco impacto.
Já o EWZ amanheceu estável, deixando o Ibovespa à mercê dos ventos internacionais. Aqui, o IBGE divulga a pesquisa mensal de varejo de agosto. O relatório do setor de serviços, divulgado ontem, mostrou que a atividade econômica brasileira segue a todo vapor.
Bons negócios.
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