Quando tinha 26 anos, o gaúcho Tiago Mattos deixou para trás uma já premiada carreira de redator publicitário para fundar sua própria escola de criatividade. A Perestroika transformou a educação adulta em algo mais dinâmico e próximo ao empreendedorismo; em seguida, a escola se desdobrou na Sputnik, com foco em projetos in company. Em 2014, sete anos depois daquela primeira guinada, Tiago deixou as funções executivas e de gestão na Perestroika (da qual permaneceu como sócio até 2019), para se dedicar a um novo projeto, a Aerolito. A sacada da Aerolito começou a germinar na cabeça de Tiago em 2012, durante as dez semanas que ele passou na Singularity University — escola no Vale do Silício montada por Nasa e Google. Lá, entrou em contato com o futurismo. Hoje, aos 43, Tiago se define como um investigador de futuros e continua à frente do ecossistema de futures literacy, ou "alfabetização em futuros". Isso quer dizer que, na Aerolito, ele investiga tecnologias emergentes, cenários futuros e ajuda empresas a entender o que está por vir para inovar mais e melhor no presente. "É como se a gente fosse uma escola de inglês. Só que, em vez de ensinar inglês, a gente ensina futuros" Na conversa com o Draft, Tiago Mattos fala sobre inovação, economia criativa (ele já empreendeu 16 projetos, incluindo aceleradora, coworking, consultoria de aprendizagem e um bar), e explica por que pensa sempre em futuros, no plural. |
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