Bolsas mundo afora caminham para finalizar a semana no terreno negativo. A semana foi marcada pelas expectativas de uma política monetária mais apertada e uma economia global em desaceleração. Semana negativa: As Bolsas asiáticas fecharam essa sexta-feira (23) em baixa, refletindo as preocupações de uma recessão global e o rebaixamento da previsão do crescimento chinês por parte de algumas corretoras. No entanto, Hong Kong, vem flexibilizando a sua política mais restritiva e extensa de combate à covid. A quarentena para viajantes em hotéis e sua circulação nas cidades deve cair já na segunda-feira. Esse efeito de flexibilização poderá esfriar em parte o cenário mais negativo quanto às projeções do crescimento chinês. Europa e EUA: Na mesma direção das Bolsas Asiáticas, estão as Bolsas Europeias e os futuros americanos. Na Europa, a repercussão não vem só da decisão do Fed (BC dos EUA) de continuar agressivo em sua política de juros. Também pesam as decisões de bancos centrais locais, que mostraram essa mesma tendência por conta da escalada da inflação. Tanto o Banco Central da Suíça quanto o Inglês elevaram seus juros e renovaram as preocupações sobre o preço da energia, que está sendo um dos catalisadores para a subida vertiginosa da inflação. Dados dos EUA: Hoje ainda os investidores irão acompanhar a agenda econômica que trará a divulgação de índices de gerentes de compras (PMI) industrial e de serviços nos Estados Unidos. Além disso, é aguardada à participação do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no evento promovido pela instituição, em Washington, mesmo que talvez não traga grandes mudanças no seu posicionamento desde a última quarta-feira. BC no Brasil não preocupa mercado: Mesmo sinalizando atenção sobre a inflação, o Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central do Brasil, não assustou o mercado, que continua acreditando no alívio da inflação. A percepção é de que o BC já parou ou está parando a subida dos juros brasileiros. Outro fator de atenção é o quadro eleitoral, já que se aproximam as eleições. Petróleo e mineração: Investidores ficam atentos aos setores com maior peso no Ibovespa, o de petróleo e mineração, que continuam bastante instáveis, em razão da forte movimentação no preço das commodities (barril do petróleo e minério de ferro). Consumo pode melhorar: Outro ponto de atenção fica para as empresas locais, mais precisamente para as de alimentos, consumo e varejo, já que o mercado entende que os juros já chegaram no topo e podem começar a cair no ano que vem. Isso favorece o setor. ********** NA NEWSLETTER UOL INVESTIMENTOS A newsletter UOL Investimentos dá dicas de como você pode cortar gastos, economizar R$ 200 por mês, investir e juntar R$ 51 mil em alguns anos. Para se cadastrar e receber a newsletter semanal, clique aqui. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
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