| Leia um trecho da reportagem: "Nos últimos quatro anos, os governadores ganharam ainda uma importância adicional, por causa dos atritos constantes com o presidente Jair Bolsonaro. No início da pandemia, quando ainda não havia vacina disponível, eles gastaram muito capital político para decretar medidas de restrição de circulação e obrigar o uso de máscaras. Depois, tiveram suas arrecadações prejudicadas com os cortes de ICMS sobre os combustíveis. Mais recentemente, estão lutando no Supremo Tribunal Federal contra o piso da enfermagem, que não têm condições de pagar. Entre os que tiveram de lidar com esses percalços e agora tentam a reeleição estão o mineiro Zema, o catarinense Carlos Moisés, o gaúcho Eduardo Leite e o paraense Hélder Barbalho.
Em todas essas quebras de braço com Brasília, os governadores foram acusados de levarem os comerciantes à falência, de cobrarem impostos excessivos ou de serem contra aumentos salariais. No entanto, eles demonstraram boa capacidade para se comunicar com a população, a ponto de aparecerem como favoritos nas pesquisas. Dos 19 governadores que concorrem à reeleição em 2022, apenas o paulista Rodrigo Garcia (PSDB) não lidera a disputa para reassumir o cargo. Além de pouco conhecido no estado, ele herdou o governo de João Doria, que se desgastou com os eleitores e acumulou rejeição durante o seu mandato." | |
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