Olá, investidor. O Ibovespa —principal índice de ações da Bolsa brasileira— terminou o primeiro trimestre de 2022 com alta de 14%, aos 119.999 pontos. Dentre os motivos para esse movimento, merecem destaque a alta dos preços do petróleo e do minério de ferro e o intenso fluxo de investimento estrangeiro em direção à Bolsa. No geral, é possível dizer que os primeiros três meses do ano foram marcados por relativa calmaria no cenário doméstico, em contraste com a caótica situação no exterior. Nesta sexta-feira (1º), porém, começa um novo trimestre, que promete ser mais difícil para o mercado brasileiro de ações. O clima é de otimismo no exterior, com as Bolsas de Valores dos Estados Unidos e da Europa operando no terreno positivo, o que pode contribuir para uma nova valorização do Ibovespa no pregão de hoje. Por outro lado, os contratos futuros do petróleo operam em queda no dia de hoje, após o presidente norte-americano Joe Biden ter anunciado que os Estados Unidos devem liberar um milhão de barris de petróleo por dia durante os próximos seis meses na tentativa de suprir a demanda global pela commodity em meio à guerra na Ucrânia. A queda do preço do petróleo pode resultar em desvalorização das ações de petrolíferas, especialmente da Petrobras (PETR4), que responde por cerca de 10% da composição do Ibovespa. Também entra no radar do mercado a possibilidade de aumento do tributo pago pelos bancos para compensar os custos de um programa de refinanciamento de dívidas tributárias para micro e pequenas empresas. Leia no 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes do UOL Investimentos): informações sobre os resultados da provedora de serviços de internet Desktop referentes ao quarto trimestre de 2021. Um abraço, Rafael Bevilacqua Estrategista-chefe e sócio-fundador da Levante Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
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