Olá, leitoras e leitores, tudo bem? Sabe aquela foto que viralizou, essa semana? A de um ex-presidente na praia, com as coxas de fora? Pois bem, vamos falar sobre ela. Aliás, vamos falar sobre quem a fez: Ricardo Stuckert, o fotógrafo de Lula, é tema do especial desta semana, escrito pela jornalista Juliana Sayuri. Mas não é só isso. Ainda temos a história do endocrinologista cego, a cartomante que atende virtualmente, o garoto autista que foi impedido de entrar num avião porque estava sem máscara, o acervo da imprensa lésbica brasileira e discussões sobre urbanismo e ocupação das cidades. O fotógrafo do Lula Ao lado de Lula há 20 anos, o fotógrafo Ricardo Stuckert tem um dos maiores acervos da história do Brasil: nos registros dele, há imagens dos bastidores do governo petista, de capítulos como a prisão e a soltura do ex-presidente até os encontros que vez e outra viralizam na internet -- como a foto recente dele de sunga abraçado com sua noiva, a socióloga Rosângela da Silva, conhecida como Janja. No especial desta semana, Ricardo Stuckert abriu seu álbum de lembranças e falou sobre sua vida e trajetória profissional. A história do dr. Ricardo Até os 35 anos, Ricardo Ayello Guerra, 50, trabalhou sem problemas, mesmo enxergando mal. Aos 42, foi pego de surpresa pela perda total da visão. Pensou em parar de trabalhar, mas sentiu um alívio com a resposta que ouviu dos chefes: "Você tem experiência, estuda bastante e os residentes gostam de estar com você. Já está acostumado com esse esquema deles atenderem e você discutir. Então não tem necessidade de parar." Guerra é endocrinologista, e hoje trabalha em dois hospitais e um consultório, em São Paulo. Você pode ler aqui essa história. Imprensa lésbica Da revista "Femme" à "ChanaComChana", dos manifestos feministas à paquera através de correspondências, tudo isso está sendo pesquisado, resgatado e catalogado pelo Arquivo Lésbico Brasileiro, como contou a jornalista Elisa Soupin em reportagem publicada no Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. Idas à Biblioteca Nacional, no Rio, e ao Centro Informação Mulher, em São Paulo, ajudam, aos poucos, a achar peças raras de um quebra-cabeças que pretende recontar a história da imprensa lésbica no país ao longo dos anos. Ele queria ver o mar Gabriel Malek Hannah, de 9 anos, saiu de casa com os pais para conhecer o mar. A família faria uma viagem de avião de Cuiabá a São Paulo, mas não passou do aeroporto. A razão: o garoto é autista e não usa máscara. Na hora do embarque, os funcionários da companhia aérea o barraram de entrar no avião, apesar de uma lei federal garantir, nessa condição, a viagem de Gabriel. O imbróglio envolveu polícia e Procon. Confira na reportagem de Felipe Pereira. Ler o futuro Um amigo da astróloga Bruna Chies, 28, contou que estava ganhando US$ 2 mil por semana (cerca de R$ 10,5 mil) fazendo consultas em um aplicativo de tarô e astrologia. Ela decidiu entrar também e, além de não ter todo esse lucro, sofreu com o ritmo puxado e a sobrecarga de trabalho. Ela conta como é trabalhar em um aplicativo de astrologia aqui. De quem é a cidade? Nesta semana, duas reportagens retratam dilemas cada vez mais comuns nas grandes cidades do Brasil: a disputa pelo espaço público. Em Salvador, Gilvan Santos mostrou que uma pequena praia é centro de uma confusão entre os administradores do Solar do Unhão e moradores da vizinhança: o povo quer acessar a área, mas o museu MAM fechou a passagem. Já no Recife, o cineasta Hilton Lacerda prepara a estreia da série de TV "Chão de Estrelas", que conta a história de um grupo de teatro prestes a ser despejado de um casarão. Na entrevista a mim, o diretor explica que a trama é um retrato da especulação imobiliária na capital pernambucana.
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