Olá, leitores e leitoras! Começamos o mês de novembro com um feriadinho para dar uma animada. Por isso, a newsletter do TAB chega desta vez na quarta-feira com novidades boas, como sempre. Esta semana falamos sobre reparação histórica, parto humanizado, pressões estéticas, crianças na internet e conversas boas com gente interessante. Acompanha aqui! Dívida históricaValores, normas e estruturas sociais que estão postas para além do indivíduo são conhecidos na sociologia como fatos sociais. Em sociedades que passaram por colonização, há heranças nos costumes e na dinâmica das relações que não são ações isoladas. Neste ano de 2020, marcado por protestos que derrubaram estátuas-símbolos de colonizadores, um termo ressurge: reparação histórica. Como corrigir os erros do passado e compensá-los? Este é o assunto do especial desta semana. Leia aqui. Parto humanizadoDados do DataSUS mostram que 56% dos partos feitos no Brasil em 2019 foram cesáreas. A Organização Mundial da Saúde recomenda que esse número fique entre 10% e 15%. Em alguns casos, cesáreas são consideradas violência obstétrica. Ainda estamos longe de cumprir a meta e ainda mais distantes dela quando analisamos os partos das mulheres negras: 65% das mortes maternas acontecem entre pretas ou pardas. Falamos sobre o assunto aqui. A gente te explicaEsta semana, analisamos dois assuntos na nossa seção de perguntas e respostas. Primeiro, você sabe por que é obrigado a votar em todo ano de eleição? De onde vem a ideia do voto obrigatório? Se ainda não sabe, pode entender aqui. Além disso, a jornalista Luiza Pollo nos apresenta o conceito das "cidades de 15 minutos". Acha que seria viver o sonho morar a 15 minutos (a pé) do trabalho, do mercado e da escola das crianças? Bom, tem lugar em que já é assim. Veja aqui. Na casa do fradeNão sei vocês, mas eu nunca tinha entrado num convento. No final de outubro, tive a oportunidade de conhecer o Convento Santo Alberto Magno em Perdizes, na zona oeste da capital paulista, onde mora Frei Betto. Militante, sobrevivente de prisão na ditadura e cozinheiro de mão cheia, ele acaba de lançar "Diário da quarentena", seu 69º livro. Conversei com ele sobre o novo livro e sua trajetória. Leia aqui. Funkeiro confeiteiroNa pista ele é conhecido como Alexandre do Passinho. Nas redes sociais, é o funkeiro confeiteiro. Misturando o passinho do funk com o passo a passo de bolos elaborados, Alexandre Ferreira usou a quarentena para juntar as duas coisas de que mais gosta. A jornalista Natália Eiras conversou com Alexandre e conta sua história aqui no TAB. Veja aqui. Rosto familiarA Mostra Internacional de Cinema de 2020, como boa parte dos eventos culturais, está rolando de forma online. Na plataforma desenvolvida para exibição dos filmes, um deles também contou com a tecnologia para ser narrado. "Bem-Vindo à Chechênia" usa o deepfake para retratar detalhes da cruzada contra homossexuais que acontece no país do sudoeste da Rússia. O repórter Tiago Dias conversou com o diretor do documentário para o TAB. Confira aqui. Quem vê cara, não vê coração?Há uma percepção geral de que os brasileiros são muito hospitaleiros, muito sociáveis. De fato, somos um povo que recebe bem, gostamos de jogar conversa fora. Mas também somos desconfiados. Com o papo sobre a vacina de Covid-19 em alta, a postura geral da nação é de que "eu só tomo se meus amigos tomarem". Mesmo com a vacina testada em 30 mil pessoas, muita gente ainda desconfia. Nesta reportagem, falamos sobre como esses traços de alta sociabilidade e baixa confiança explicam a sociedade. Infância vigiadaQuem foi criança até meados dos anos 2000 provavelmente tem em casa um álbum de fotos da infância. Depois da chegada dos smartphones, o álbum é o rolo da câmera do celular. As gerações mais novas têm cada passo, cada momento registrado com alegria pelos familiares. Mas até que ponto essas imagens estão seguras apenas para registro do cotidiano? Já diria o ditado, caiu na rede, é peixe. O que não falta no WhatsApp são figurinhas de crianças desconhecidas rodando por aí, além de vídeos de família engraçados. Qual o limite para exposição das crianças na internet? A repórter Marie Declercq consultou especialistas e destrincha o tema aqui. Pressão estéticaNinguém nunca está feliz com o próprio corpo. Esse tipo de comentário é muito comum em conversas entre mulheres, mas também entre os homens. Ainda há poucos estudos que relacionam a exposição à mídia com a insatisfação com o corpo, mas ele também vem sendo objetificado há décadas e isso tem um efeito. Muitos relatam angústia com a pressão estética criada pelos corpos perfeitos das redes sociais. Veja mais aqui.
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