MEIO DO DIA - Incertezas em torno do pacote fiscal pressionam o dólar

Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui Saiba antes. Saiba Mais ­ ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. Inscreva-se para receber as newletters de VEJA clicando neste link.                                           Edição: Larissa Quintino ­ ­ MEIO DO DIA MOMENTO DO MERCADO O Ibovespa, principal índice da B3, opera em queda aos 126,9 mil pontos, e o dólar sobe, vendido a R$ 5,80 até o meio do dia. O dia ainda é marcado por indefinições no pacote de ajuste fiscal. O índice perdeu força com as notícias sobre o impasse que pode postergar ainda mais o anúncio, possivelmente para depois da reunião de cúpula do G20, devido à resistência ao limite do reajuste do salário mínimo. O exterior também não ajuda a impulsionar o Ibovespa. Nos Estados Unidos, o cenário é de maior cautela, com a espera de mais indicações do presidente eleito Donald Trump para o seu futuro gabinete. Ele já nomeou o empresário Elon Musk para chefiar um novo departamento, chamado de 'Eficiência Governamental'. O dado de inflação americana de outubro veio dentro das expectativas do mercado, mas mostra que a inflação está desacelerando a um ritmo mais lento, aumentando as apostas em outro corte de juros pelo Fed na próxima reunião. ­ JUROS MAIS ALTOS O repórter Diego Gimenes entrevistou Étore Sanchez, economista-chefe da corretora Ativa Investimentos, para o programa VEJA Mercado desta quarta-feira. Diante dos recados mais duros do Banco Central na ata da última reunião do Copom, o especialista *estima que a taxa Selic pode ultrapassar 14% ao ano no primeiro semestre do ano que vem. O economista compara o cenário atual com o de 2022, quando os juros subiram para 13,75% ao ano e a inflação em 12 meses era de 11%. Para Sanchez, apesar da inflação menor atualmente, a crise de credibilidade das instituições é maior e impõe mais risco e mais prêmio às curvas longas de juros. Ele afirma ainda que a política monetária mais restritiva pode reduzir as perspectivas de crescimento econômico e frustrar as atuais projeções do mercado. Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a nova plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify. BENEFÍCIOS SOCIAIS VS. BETS O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o governo crie barreiras para impedir que beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família e o BPC, gastem o dinheiro em apostas on-line. "Determino ao Ministério da Fazenda, autoridade competente nos termos da Lei n. 14.790/2023, a implementação de medidas imediatas de proteção especial que impeçam a participação nas apostas de quota fixa com recursos provenientes de programas sociais e assistenciais, como o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada e congêneres", afirma o ministro em decisão. Em setembro, um levantamento do Banco Central mostrou que as famílias em situação de vulnerabilidade financeira, dependentes de auxílios do governo, haviam gastado, no mês anterior, R$ 3 bilhões em apostas on-line. LEIA MAIS + Setor de serviços avança 1% em setembro, acima do esperado + Radar Econômico: A explosão de investidoras no day trade + PEC sobre o fim da escala 6x1 alcança as assinaturas necessárias para ser protocolada ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ Este e-mail foi enviado para você pela VEJA. Para garantir o recebimento correto em sua caixa de entrada, por favor adicione o nosso e-mail, vejanegocios@abrilmultimidia.com.br, ao seu catálogo de endereços. Veja nossa Política de Privacidade.     Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails clique aqui © 2024 Abril Comunicações