MEIO DO DIA - Dólar passa de R$ 5,80 após dados de emprego nos EUA e com expectativa de pacote fiscal

Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui Saiba antes. Saiba Mais ­ ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. Inscreva-se para receber as newletters de VEJA clicando neste link.                                           Edição: Larissa Quintino ­ ­ MEIO DO DIA MOMENTO DO MERCADO O Ibovespa, principal índice da B3, registra mais um dia de queda, situando-se em 128,8 mil pontos. Novembro começa com pouco impulso, após outubro ter se encerrado com uma desvalorização acumulada de 1,6%. O índice pode ganhar força devido ao cenário externo, pois as principais bolsas globais operam em alta. Nos Estados Unidos, os índices reagem ao relatório de empregos (payroll), que veio abaixo do esperado, reforçando as expectativas de continuidade dos cortes nas taxas de juros. O dólar, por sua vez, é cotado em alta, a R$ 5,82. A redução dos juros americanos tende a favorecer os mercados de ações, uma vez que torna os ativos de risco mais atraentes em comparação aos títulos públicos nos EUA. ­ ELEIÇÕES AMERICANAS O repórter Diego Gimenes entrevistou André Nunes, economista-chefe da cooperativa de crédito Sicredi, para o programa VEJA Mercado desta sexta-feira. O especialista afirmou que o mês de outubro foi indigesto para o dólar e que os preços da moeda americana estão "muito acima" dos modelos e projeções dos economistas. Ele entende que um possível governo Trump pode estimular o crescimento da economia americana, mas que há um viés inflacionário que pode pesar sobre os juros e a inflação. Além das eleições presidenciais, as cúpulas dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos também farão reuniões na próxima semana para discutir as respectivas políticas monetárias. Nunes entende que os próximos dias serão fundamentais para nortear as curvas de juros e câmbio até o final do ano. Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a nova plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify. PÁGINAS AMARELAS - RUCHIR SHARMA As Páginas Amarelas da edição de VEJA desta semana trazem uma entrevista com o investidor e escritor indiano Ruchir Sharma. Em seu livro mais recente, What Went Wrong With Capitalism ("O que deu errado com o capitalismo"), ainda sem previsão de lançamento no Brasil, ele aponta os fatores que distorceram o sistema econômico: subsídios generosos concedidos pelos governos a empresas em dificuldades, o protecionismo regulatório, a intervenção sem limites do Estado e a concentração excessiva de poder nas mãos de um pequeno grupo de grandes companhias. "Vivemos uma era que chamo de 'zumbificação do capitalismo'," disse Sharma a VEJA. O indiano é presidente da empresa de gestão de patrimônio Rockefeller Capital, uma das maiores do mundo, com US$ 122 bilhões em ativos sob gestão, além de ser fundador do Breakout Capital, escritório de investimentos focado em mercados emergentes. Na entrevista à repórter Luana Zanobia, Sharma explica também por que o Brasil saiu do radar dos maiores investidores internacionais.  LEIA MAIS + Alexandre Schwartsman: A contenção de gastos conflita com o objetivo do governo  + Bandeira amarela passa a vigorar nesta sexta e deve aliviar a conta de luz  + Radar Econômico: Azeite acumula alta de mais de 33% em 12 meses  ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ Este e-mail foi enviado para você pela VEJA. Para garantir o recebimento correto em sua caixa de entrada, por favor adicione o nosso e-mail, vejanegocios@abrilmultimidia.com.br, ao seu catálogo de endereços. Veja nossa Política de Privacidade.     Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails clique aqui © 2024 Abril Comunicações