Bom dia! Nova York volta do final de semana prolongado em queda - e vai derrubando junto tudo o que encontra pela frente. As bolsas europeias cedem, dando sequência às baixas registradas na Ásia. O petróleo recua mais de 2% e o minério de ferro volta a ser negociado abaixo dos US$ 100 por tonelada na China. A agenda é fraca nos EUA. Investidores vão passar a semana cultivando a ansiedade pela divulgação do payroll, que sai só na sexta-feira. O relatório oficial de emprego dos EUA deve consolidar apostas sobre o primeiro corte de juros pelo Fed na reunião que ocorre daqui duas semanas. As apostas medidas pela ferramenta Fed Watch falam em um primeiro corte de 0,25 ponto percentual, mas dados mais fracos de emprego poderiam empurrar investidores para uma projeção de corte de 0,50 ponto. Enquanto isso, o mundo acompanha, sem muito espaço para seguir na contramão daquilo que pode ser o maior evento financeiro do ano. O mesmo acontece com o EWZ, o fundo que representa a bolsa brasileira em Nova York. Nesta terça, ele é negociado em queda de mais de 1,5%, acompanhando o azedume em Wall Street. No Brasil, é dia de PIB. Logo mais às 9h o IBGE divulga como se comportou a economia brasileira no segundo trimestre. Economistas preveem crescimento de 0,90% no segundo trimestre, acima do 0,80% registrado no primeiro trimestre. No ano, a expectativa de expansão avançou para 2,5%. O PIB tem vindo acima das previsões há trimestres, forçando revisões dos mais pessimistas. Ainda assim, um dado robusto terá pouco espaço para garantir a alta do Ibovespa. Além do cenário externo ruim, a Faria Lima está digerindo também a proposta de Orçamento de 2025. O projeto prevê arrecadação de R$ 166 bilhões em receitas extras para que o déficit zero seja cumprido, algo que investidores consideram altamente improvável. Bons negócios. |
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