Bom dia!
Não há nada como um final de semana para acalmar investidores. Depois de uma primeira semana de setembro negativa, os futuros americanos começam a segunda-feira em alta e puxam junto as ações europeias. O EWZ, o fundo que representa a bolsa brasileira em Nova York, também avança, assim como o petróleo.
Nada mudou no noticiário americano entre sexta, quando os principais índices do país registraram a pior semana do ano, e hoje. Acontece que investidores estão com os ânimos à flor da pele à espera do primeiro corte de juros nos Estados Unidos. A reunião decisiva ocorre na quarta-feira da próxima semana, dia 18.
Os principais indicadores usados pelo Fed para decidir a taxa de juros já estão na mesa. A inflação medida pelo PCE até julho, dado mais recente, está em 2,5% – perto da meta de 2%. Já o mercado de trabalho americano criou menos vagas do que o esperado em agosto, 142 mil ante as 165 mil projetadas, mas o número não foi considerado fraco o suficiente para sustentar um corte mais agressivo de juros. Na quarta, será divulgada a inflação medida pelo CPI, que é o indicador oficial, mas não baliza a política monetária.
A situação é diferente no Brasil. Na terça, o IBGE publica o IPCA, a inflação oficial que serve de referência para o Copom decidir o futuro da Selic. Investidores têm insistido na necessidade de aumento na taxa de juros brasileira ante a solidez da economia do país. O BC também anuncia sua decisão dia 18.
Até lá, o mercado deve andar errático, tentando fazer apostas para um lado ou outro.
Nesta segunda, o evento mais importante do dia é o lançamento dos novos iPhones. A expectativa é que a Apple confirme a integração de inteligência artificial nos aparelhos, isso num momento em que investidores estão céticos quanto ao total de investimentos necessários para fazer a IA decolar, comparado com o potencial de lucro que a tecnologia pode gerar no curto prazo. Ainda assim, os papéis da maçã sobem nesta manhã. Bons negócios.
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